“apenas um pouco de porcarias para quem realmente curte porcarias.”
1
“existem solitários porque pessoas temem demônios”
o título das criaturas desejAVEIS exorta-me pus
conduz a acabrunhada caminhada rum0o ao fluxo sem fim
cair a debalde de outros
em viajantes cegos
e quando assim mesmo enxerga-me demônio
vislumbra-me ventas sabe de onde
então só resta dizer,
alcancei o que queria.
Caindo aos pedaços a razão
frente a mim, a razão
soberana
amante de todos
mãe sem fim
desgraçada
puta maldita do conhecimento de merda!
Sou melhor quando não sou
e caio no medo profundo de não poder observar
a podridão em que fuçamos
e todas as noites ainda
como rentes lebres de alguem
comeremos da mesma porcaria de novo
e de novo
e de novo
não falo com vocês
falo comigo mesmo
com minhas caras e demônios
minha balelas que traduzem-se em perca de tempo
a busca pelo mesmo erro
pela mesma angustia
somos macacos ordinários
seguimos e seguimos
leis e arbítrios
seduções nos conduzem ao mais degradante
escravos? não sei
acho que isto deixou de existir a tempos
o que aqui se relata é a total simulação da vida
a virtual virtude de um ser que nem ao menos percebe-se bem
ao passar do tempo podemos ver que o próprio tempo, o próprio soberano e cruel tempo, é o mais impio e impertinente invento. Os corpos acabam-se, no tempo. As flores murcham, ao tempo. A mente morre, pelo tempo. Maldito tempo! Filho da puta! Como acabamos com ele?..
as pequenas galaxias estão em nossas mãos. Em nosso sangue. Ou em tudo que você possa ser capaz de descrever com um breve nome. Figuras levianas. Minhas fotos deveriam ser nudez orgânica em selva verdadeira.;
-nenhum aspecto perdido- pois o TEMPO foi morto!-
A dançar entre as arvores. As arvores que só existiam distantes. Ninguém ali. Maupassant que diria, solitários estamos , demônios ou não. Podemos vencer. Vencer? O que é isto? Mais um aspecto conceito doutrina verbo palavra breu caos!?/
a nobre voz, a nobre... morte que induz um crime ao menos antes de decorrer ao espiral. Ao verdadeiro buraco-negro.
Criamos o universo que nos criou. Antes ele do que eu? Antes eu do que ele? Antes nenhum..
pois se foi embora a porta secreta. Os segredos vazaram. Como o fugir de pequenos entes .. pássaros.. insetos, caricatas orgias púbicas inacabadas e libidinosas..
a esperança caminhou e vi suas sombras sob a fresta da porta. Ainda me chamam. Mas tudo acabou. E continua acabando.
A questão não é morrer. A questão és quantas vezes ainda posso morrer?
Como tudo o que nos separa ainda não conheço a fundo, me afundo, cada vez mais, no espiral.
Ele me chama e esta em meu pulso aberto e pescoço. Não acredite no homem com desenho no braço.
As placas indicam um novo funeral. Cada um é mais morto que o outro. A vela acessa conduz os distantes ao quarto preambulo da dor. Eu ainda estou preso no jardim hexagonal. Os espelhos me multiplicam. Ainda tento reconhecer meus próprios amigos. Tudo parece não voltar mais. Era isso que queria...
uma boa lembrança para mim é não se lembrar de nada. Lembrar me mata. Lembrar me apunhala e não posso revidar. Dane-se a lembrança, sim a amnésia. Viva os lapsos!
Era a mesma corrente que iria levar tudo ate seu fim mais perfeito. Onde eu cairia. mas naquela hora morrer não bastava. Quando o laço invisível de nós mesmos, querendo a auto-percepção, se foi.. Querendo a hiper volta! Cai para uma reviravolta ainda mais triunfante! Seduzi demônios internos onde jamais galguei mirar um pequeno ponto luminoso sequer de vida. Foi naquela floresta que enebriamos ainda mais.
Estávamos realmente perdidos e distantes. Era tudo como derreter em si e voltar logo acima. Um corpo já não era necessário.
O próprio corpo se dilui. Esta talvez seja sua vontade suprema.
Me afundei nas lamas e riachos com pedras e pequenas esferas-galaxias em sua pele agora macia, as arvores vivas e suas crostas de pequenos poros como espumas rígidas. Todo o grito da relva em meus antigos ouvidos. Não havia ouvidos. Eu era o próprio ouvido de tudo. O centro do universo em minhas mãos acolhia a tudo! Era tudo a convergir minusculamente em meus dedos. A esfera branda de alguma coisa vibrava e arrebentava ainda mais meus sentidos.
Estive a beira do horror quando pude perceber-me como Shiva. Braços e braços e braços.. por que ainda estou aqui?...
2
ando por ai feito demônio pelas ruas vazias, escuras e perdidas
já toda a vida passada esvaziou-se. Não há nada que ligue antigos átomos.
Nas noites, vagas solitudes, ainda ando por ai, fumando Shivas e soprando Kulkucans. Liberto de cada vozinha que possa tentar me ordenar.
Me vejo em plano.
Vejo-me andar por ai. Ser um ser sem ser. Ser um nada flamejante. Totalmente errado.
A multiplicidade de possíveis fantasmagóricas possibilidades me faz rir. E para rir, precisa-se mais do que dentes. A morte sorri, mas ela é quem pode. Aparecer e sumir ao mesmo instante. Ela vai conosco.
Cada centímetro de razão sera abalada agora pela nossa maquina do prazer continuo. A vitoria sobre a árdua maneira de se disputar coisas. A imagem real de uma irracionalidade breve. Breve como este aqui. Breve como todas suas antigas mascaras que engendram estatuas de Pierre sobrevoando sua cabeça..HAHAHAHAAHAHAHA!
Montes de cadavéricas historias verdadeiras! Que lhe rasgam! Que lhe imputam a dor! HAHAHAHAHAAH! Como é supremo seu apelo! Tudo é pálido como sempre foi. Seus cantos de alegria se absorvem e embutam fecalidades! Nas claras luas que existem sem seus malignos adoradores, caio cada vez mais em busca DO ESPIRAL. Apenas este sera a volta ao imaginário real. A culpa toda dispersa no deserto de onde nunca deveria ter saído.
3
devo contar-lhe das umas das vezes que estive nos infernos, e uma delas, foi tão logo cedo ao tardar da noite fria, quando ali eu era ainda demônio.
Ao estabelecimento fomos levados, eu e um aspirante a pastor, garoto da fazenda, um inquilino no mundo. E os dois a nossa frente eram dois apessoados senhores da razão, abundante nesta porra de vida. Eles nos levaram junto a um terceiro bem apessoado senhor. Fomos a uma sala. Existia algumas ninfas gostosas naquele lugar. Pude notar seus doces lábios, suas lindas pernas, suas coxas magnificas... queria come-las.
Sentado frente a um especie de juiz daquele lugar, ele me disse: “assine aqui.”
assinei. Logo após: “ assine aqui e aqui.”
assinei. Em seguida: “ assine este, este e mais este aqui.”
E, adiante, mandei ele tomar no cú.
Não tive outra vontade , não tive outro desejo ou por que! Apenas... vai tomar no cú.
Um lúdico comprimento de camaradas, diria Sade, mas ele! Não, ele! O senhor por detrás da mesa gritou!: “Eu não tomo, eu dou!”
Estupefato, mas nem tão surpreso, sai de fininho.
Peguei minhas coisas debandei mundo afora. Não quis ali estar. E sabe por que?
Não pela moral, não pela resposta ou por um pudor medíocre qualquer. Mas por que aquele filho da puta me enganou!
Aquilo era um emaranhado de vísceras de meus olhos a criar aquela mera ilusão satisfatória de conceber uma situação esdruxula ao alvo cretino de minha visão!
Continuando a sessão, desfazendo-se o devaneio, ele disse: “ assine aqui.”
assinei.
Longos minutos depois acabou-se e fez-se consumado o velório do antigo eu.
Ali, no ou naquele inferno. Era meu velório. Do antigo eu. Que só existirá em lembranças. minusculas e ásperas.
Em seguida pegamos o metal ambulante, daqueles que assentam “vivas” pessoas afim de um rumo-alvo qualquer de comum acordo. E dali caímos no esquecimento.
Então caminhei com antigas peles pela noite solitária e boa demais. Pena que momentos antes fui passado para trás por algum pilantra senil de esquina. Mas a natureza tem mais a me oferecer! E este canalha bosta-feita não poderá chegar ao limite extremo nunca! Por que é um “,” de meeeerda qualquer. Não que isso faça alguma diferença para o universo, mas ai esta! No próprio maldito ( e ainda não comprovado ) universo! Sera mais um novo DEUS supremo? Sera mais um imaginário poder vindo de algum lugar? Ou não seria melhor aceitarmos o fato de que nada existe?..
quem te obriga a ter um lado apenas. É quem lhe mata.
Sua versão mais diabólica de tudo. Onde esta? Ela existe. Aonde esta?
Procure e achara. Logo isto é uma concepção. Deixe-me calar a boca..
as bocas são mudas demais e falam taaanto!.. a maldição nelas imposta enfusta o esclarecimento do que elas mesmas tentam dizer. Apenas dizer.
As garotas e as pequenas garotas me excitam. Não posso fugir desta verdade imediata. São belas e suculentas. São frágeis e vorazes quando querem. Isto é a maior prova de que esta é a melhor das drogas! HAHAHAHAHA! A completa! O templo cálice vital!!!
a velhice não me agrada muito. Parece-me flor murcha de jardim. Lembra-me dia de cortejo. Então fara disto um pesadelo? Seria isto uma calça para tapar algo que te envergonha.? - papos satânicos do além..
ninguém precisa acreditar mas isso é a mais pura realidade. Tornei-me demônio junto aos antigos demônios. Só obtive maneiras de estabelecer minhas exigências ao portador do imóvel. Nada pude fazer quando este foi jogado ao relento. Nada pude fazer quando este tentou retornar ao mesmo maldito câncer! Mas interrompi quieto todo este chorume de cama morta. Pus meu pé na frente quando passou e caiu de cara no chão para acordar. Bêbado, foi aos farrapos a leito alheio para passar o porre. Que bom. Que bom.. sinto orgulho. Não se engane com o nome. E só uma sugestão.
Mais perto de um derrame moral. Mais perto de um edifício em chamas. Estou. Estarei. E sempre estive.
Saindo assim desse capitulo, montado num clichê flamejante de merda, digo apenas que agora, EU estou no comando da nave.
4
Quando sai pelo outono, desejava primeiramente reunir estes que aqui tento. Num mundo hoje quase que totalmente tomado pela chamada sociedade de consumo, resta-nos minusculas e seriamente microscópicas chances de se coletar verdadeiros demônios externos. Calhamos logo os internos.. sempre os melhores.
Um deles (digo assim por que não há nomes) caiu exatamente na grande praia invadida pela civilização consumista, em meados de dia algum (pois não acredito em dias). Era para ser mais um grande paraíso infernal, como antes caminhava para ser. Mas, como NADA é belo para sempre, caímos novamente na ironia cristã do estabelecimento comercial. Ainda assim pequei! Ainda assim servi-me da mais pura libertinagem para atingir até aqueles que tanto nela se sentam e gozam.
Invadir um útero habitado é uma das mais belas e sensuais sensações de exaltação dos erros em se avaliar coisas que não cabem em avaliações! Exatamente aos fundos de uma psicodélica onda sonora onde todos ali estavam a pedalar, onde mentes ali infindavam sabe-se la para onde, e o consumo interno de seus desejos ainda era atraído ao GRANDE CÉREBRO, que plana sobre a atmosfera a nos retirar ondas e ondas e ondas e ondas...
o demônio mais sincero estava agora a enfrentar aquilo que a pouco havia vencido amargamente, após muito custo. Cairia novamente? Claro que não.
Uma pausa para o dia, um brinde a noite, e a madrugada para o mais puro sexo se concretizar. O que mais? O que vier. Nada é mais nada do que uma busca sem possessão. Querer duma forma escravagista arrebenta seus tendões emocionais. Odiar de uma maneira humanista retrai a tudo!.. e vibra as cordas invisíveis.
Mirei com meus olhos-gelo a porra alheia viva! Fiz dela algo. FIZEMOS. Fingimos estar em um mundo ilúcido e lúdico. Pulamos de alegria quando ao fundo estavam as giletes de nossa breve e tardia morte. A bebida nos convidou a uma delas, apenas umas delas. As pessoas ainda acreditavam, elas ainda acreditavam. Mas, para este de vários muitos e muitos, algo estava claro: a mais pura e cristalina consciência de ANTI-SOCIALISMO EXTREMO. Nossa filosofia acabaria por matar qualquer planta amorosa que nascesse em meu jardim diabólico. Em meu jardim fúnebre, onde ainda coletava pequenos membros decapitados pelas antigas passagens pelo ESPIRAL.
São quatro, apenas quatro contagens humanas para nosso fim. Onde as mãos da vadia que me guia (ou tenta) diria numa noite de ressaca boa, sem sua boca usual, mas com toda a tecnologia possível para a informação, lançar-me mais uma vez no caos, do qual tanto necessito..
então, aguardo sem tanta espera o retorno da imagem que talvez diga realmente se estou completamente recuperado de tudo. Pois em outro maldito e suculento inferno estive a adorar uma das mais diferentes Plantas Femelle perigosas que vi ultimamente. Daquelas que te atrai pelo cheiro, pela COR, pelos movimentos galácticos escondidos sobre suas vertigens e plumagens. Ali, sim ali! Onde tudo diz beleza, está a mais febre e mortal sede de peçonha. E disso é que preciso para minha completa cura..
onde cada dia que resta para a descida infernal ainda me faz pensar em coisas que de verdade não existirão, dando lugar, a ainda mais coisas que nem vislumbro, mas tenho a certeza de sua materialização plena.
Obrigado Diabo, por aparecer estampado de alguma forma na superfície tensa de mais uma ninfa de meu mal..
5
As duas melhores maneiras de se evadir desta merda é: eu e eu. Dois profundos vazios.
As vitimas clamam, mas elas mesmas querem ser vitimas
É um titulo proprio do ordinario
Uma membrana maleavel e revestida de pus de outras doenças passadas
Queria sim naquele instante dar cabo a tudo e ruir de vez todo esse lamaçal de sangues de outrém. Ainda me perseguem a noite, quando cada morte vem buscar para um passeio seus ocupantes organicos. Ela nos leva tranquilo atraves da solidao do coma e traveste uma vida a cada segundo. O multiplo momento se faz após o ato estranho de acordar. Estamos realmente delirando quanto a isso.
Um poder sensível de se quebrar encontra-se distante dos olhos ou de qualquer particula de menosprezo. Cada fim no seu inicio. Mas cada um que enxergue o que realmente puder. O controlhe veio a calhar para a corja trabalhadora (me refiro aos orgulhosos de e do ofício) mas a mim, demonio por opção, não me atrevo ao inútil, nem me envisto ao esperado. Cada qual com sua loucura, dizem os vermes, mas a loucura em cada qual seria mais cativante. Nessa crença desacreditada se voce um dia me questionar, mas tudo deu errado, irei ainda impor uma pequena palavra: foda-se.
Impossivel prever o que acontecera. Nas telas imensas para entreterimento jovem e familiar (incluindo, claro, os debeis idosos, remanescentes da guerra) esta estampada a bandeira que diz: NÓS CRIAMOS NOSSO PROPRIO PREDADOR. E quem é?
Tocou mais uma vez o bipe do telefone.
A TV indicou nova queda nas especulações quanto o valor da moeda.
A internet é tao interna quanto as veias.
O carro é um animal que se apodera de um cerebro humano para viver.
Estamos mais metabolicos e tecnologicos.
Não há mais separações entre eles.
O mundo é hostil, mas sempre foi.
Não podemos reclamar a nada e a ninguem.
Estamos sós.
Para existirmos porém nos reduzimos a telespectadores furtivos com um compromisso serio em continuar. Sabe que o fim supremo é a condição fatal da maquina em que vivemos. Não podemos parar, e matamos quem nos quer parar. As particulas não param. Elas pulam e vibram, basta saber como. E se matam matando a todos! Somos grandes genocidas. Nossa criação é assim. A reprodução é apenas um detalhe. Ela acontece por roubo de corpos! Talves o fim seja o que tanto corremos atras e, tao logo, para longe! A galáxia será apoderada pela vida inorgânica. A vida eterna! Nós criamos a vida eterna! Um pequeno tecido no corpo que não tem fim, talvez. Mas ira longe tudo isso.
Nossos predadores serão os tecidos verdes-elétricos.
Toda aquela besteira seria uma intensa mentira de alertas..
É a nova forma de vida mais direta, simples e complexa igualmente, sem morte organica, sem fim supremo, apenas se alimentando do que a faz ainda e mais ainda CONTINUAR. Seguir nossa antiga sina. Cada qual em sua vez? Sera? Ou tudo isso é uma MERDA imensa!? De um deus elefante hindu! E todos nós estamos nadando nela ao amanhecer de tudo cantando orgias e cuspindo assaltos!
A existência não passa de um múltiplo multiplicar.
6
Fui até um antro de drogas quando me apontaram mais uma forma individual de navegar em novos devaneios perigosos. E prefiro que seja assim, um fim atrás de um fim como um obsessivo peso de fúria. Ali mesmo onde caímos é que nos rebelamos. Ficamos loucos e recuperamos a saúde. Pois todo o organismo caminha para seu próprio fim. Ele sim é o fim de tudo. Quando se estende uma nova percepção de que a qualquer momento é o resumo de tudo, e mesmo que não seja.. estaremos na mesma.
Cada vez que presumo estar certo me garanto do erro que caminha constante em minhas botas. Um certo relance de algo que acontece numa dessas noites diabólicas que se sabe La por que continua a não sair da frente de nossa mente. Eu estava ali e percebi como podemos fazer coisas que só a nós existe explicação. De repente ter poder de mudar todo o estabelecido cruel criado pelo comportamento oposto a meu nome. Estar neste lugar infernal a dançar livremente feito louco e vendo todas as antigas ruínas sobrevoarem meus olhares, quando ali certas pessoas se mostram arrependidas. Deprimentes caras que aparecem para procurar um sacrifício qualquer. Mais basto tremer à custa da suprema loucura a enrijecer no habito maldito do estabelecido.
Procuro mais um mar negro para me afogar. Ruir as ultimas conseqüências e reviver a cada morte diária. Destruir de vez o estabelecido e esquecer que o que “achamos” e o que “acreditamos” nada importam para ninguém! Isto que me deixa mais feliz. Até por que a “natural” realidade é criada e não imposta. E agora, estas realidades múltiplas satisfazem a tudo e a todos. É um movimento pasmódico entrelaçando nossos sentidos. Levando-nos a prisão mental da SATISFAÇÃO. A satisfação é uma arma medieval contra as conseqüências da natureza. Bem vindo ao caos.
De relance nós dois sabemos o que aconteceu num dos genocídios de nós mesmos (o inferno é o paraíso Maia perdido). À medida que tudo vai atingindo um grau de sensualidade na alma, se faz a unidade (em rostos de loucos junkies), e isto sabe você, sim sabe. Até quem navegava pelas galerias do maldito inferno poderia se ativer. Minha presença (o mesmo que uma total ausência múltipla) nisto tudo foi a mais real possível quanto gostaria que se conhecesse. Não sei como ira ficar, não sei se ainda possuo este dom de garantir que tudo ficara bem (um bem no sentido total de inversão, e aversão, a qualquer CONCEITO e esfera moral). Pois ainda carrego as conseqüências de personagens míticos a me aterrorizar. As vozes me impelem a vida, a magnificência e a libertinagem. Mas às vezes sou envenenado (das melhores formas não imaginadas) por malditas sensações de escravidão desejante. Não gosto de usar o nome vulgar destas coisas. Prefiro me referir da maneira a qual percebo, mesmo que caia em contradição. Pois esta é nossa fiel escudeira. Ter o poder de se CONTRADIZER. É mais um orgulho besta? Não, é uma faca cristalina refletindo a boca da vitima suar angustia e ultimo suspiro de vida. Às vezes certas certezas nos levam ao colapso. É melhor sempre estar correndo atrás do inesperado e navegando no viajar a ter que ficar estático numa cela verbal quando se expõe tudo ao erro crasso. Prefiro te dizer que o que se foi feito, para mim (um quase fim de ego), foi como uma pirante volúpia que desejo ser sempre constante. O delírio de ser parte de uma maldade suprema (no sentido de benção pela vida ser cruel), apenas saber que inevitavelmente tudo ira desaparecer e deixar marcas profundas - acabar com tudo - ser contrario ao muro e até mesmo ao traço que nos revira totalmente. Só tenho a dizer que, a quem nunca acompanha, não faltará o necessário para sua eterna fonte de prazer. Mas em troca, correra os perigos necessários a nossa falsa transcendência. Vamos ruir o ESTABELECIDO. Vamos desejar o bem soterrado á nossos pés revirados com a constante dilaceração destes e todos os outros incríveis e persuasivos CONCEITOS. Ainda podemos cair no ultimo instante cientes de que nenhuma ciência ira nos salvar e nenhum ato místico vale de alguma coisa.. somente a contemplação de um infinito escondido no fim (ou em sua pálida aparência), que talvez seja o verdadeiro real difundido.
Que as ásperas formas de se atingir ao desfibrilamento dos CONCEITOS se façam rápidas para nosso eterno deleite.
xxx
-mike cost-

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