sábado, 16 de junho de 2012
o laço ja foi feito no mesmo dia do acontecimento crucial:
Sanctus Satanas, Sanctus
§ Dominus Diabolus Sabaoth.
§ Satanás - venire!
§ Satanás - venire!
§ Ave, Satanás, ave Satanás.
§ Tui sunt caeli,
§ Tua est terra,
§ Ave Satanás!
Nós estamos armados e perigosos antes dos campos sangrentos da história
§ Destituídos de dogma - mas pronto para esculpir e desafiar o visitante
§ Prontos para apunhalar
§ Fujam, Corram gritando do Homem
§ Pronto e disposto a imolar mundo por mundo
§ Com nossa chama ardente
§ E deixamos dirão que passamos por aqui, como Mestres
§ Entre as espécies o Homem se sobressaiu
§ Nosso ser tomou a forma de desafio
§ E nos erguemos e lançamos nosso olhar de matança
§ E agora nós viajamos nas chamas ardentes
§ Nosso testamento é a glória!
sábado, 2 de junho de 2012
ANTONIN ARTAUD
Acabar com as Obras-Primas
“... Devemos acabar com essa superstição de textos e poesia escrita. A poesia escrita vale por uma vez e que seja destruída em seguida. Que os poetas mortos deixem seu lugar para os outros. E é fácil perceber que nossa veneração diante do que já foi feito, por mais válido e belo que seja, nos petrifica, nos estabiliza e nos impede de tomar contato com a força que está acima, que chamemos de energia pensante, força vital, determinismo das trocas, menstruações lunares ou qualquer outra coisa. Sob a poesia dos textos existe uma poesia pura e simplesmente, sem forma e sem texto. Assim como se esgota a eficácia das máscaras que servem para as operações de magia de certos povos – e então tais máscaras só servem para ficarem jogadas nos museus – também se esgota a eficácia poética de um texto, sendo que a poesia e a eficácia do teatro se esgotam menos rapidamente por permitirem a ação do que se gesticula e se pronuncia e que nunca se repete duas vezes...”
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