sábado, 16 de junho de 2012

AGORA JA FOI FEITO, NAO TEM MAIS VOLTA.
o laço ja foi feito no mesmo dia do acontecimento crucial: Sanctus Satanas, Sanctus § Dominus Diabolus Sabaoth. § Satanás - venire! § Satanás - venire! § Ave, Satanás, ave Satanás. § Tui sunt caeli, § Tua est terra, § Ave Satanás! Nós estamos armados e perigosos antes dos campos sangrentos da história § Destituídos de dogma - mas pronto para esculpir e desafiar o visitante § Prontos para apunhalar § Fujam, Corram gritando do Homem § Pronto e disposto a imolar mundo por mundo § Com nossa chama ardente § E deixamos dirão que passamos por aqui, como Mestres § Entre as espécies o Homem se sobressaiu § Nosso ser tomou a forma de desafio § E nos erguemos e lançamos nosso olhar de matança § E agora nós viajamos nas chamas ardentes § Nosso testamento é a glória!

sábado, 2 de junho de 2012

http://issuu.com/luisalopes5/docs/artaud?mode=window&pageNumber=1
“...num mundo em que se come todo dia vagina assada ao molho verde ou sexo de recém-nascido flagelado e enraivecido, tal como foi colhido à saída do sexo materno” (ARTAUD, 1995: 257)

ANTONIN ARTAUD

Acabar com as Obras-Primas “... Devemos acabar com essa superstição de textos e poesia escrita. A poesia escrita vale por uma vez e que seja destruída em seguida. Que os poetas mortos deixem seu lugar para os outros. E é fácil perceber que nossa veneração diante do que já foi feito, por mais válido e belo que seja, nos petrifica, nos estabiliza e nos impede de tomar contato com a força que está acima, que chamemos de energia pensante, força vital, determinismo das trocas, menstruações lunares ou qualquer outra coisa. Sob a poesia dos textos existe uma poesia pura e simplesmente, sem forma e sem texto. Assim como se esgota a eficácia das máscaras que servem para as operações de magia de certos povos – e então tais máscaras só servem para ficarem jogadas nos museus – também se esgota a eficácia poética de um texto, sendo que a poesia e a eficácia do teatro se esgotam menos rapidamente por permitirem a ação do que se gesticula e se pronuncia e que nunca se repete duas vezes...”

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uma casa cheia de loucos em festa