domingo, 31 de maio de 2009


Niilismo ativo - ou niilismo-completo, é onde Nietzsche se coloca, considerando-se o primeiro niilista de facto, intitulando-se o niilista-clássico, prevendo o desenvolvimento e discussão de seu legado. Este segundo sentido segue o mesmo rumo, mas propõe uma atitude mais activa: renegando os valores metafísicos, redireciona a sua força vital para a destruição da moral. No entanto, após essa destruição, tudo cai no vazio: a vida é desprovida de qualquer sentido, reina o absurdo e o niilista não pode ver outra alternativa senão esperar pela morte (ou provocá-la). No entanto, esse final não é, para Nietzsche, o fim último do niilismo: no momento em que o homem nega os valores de Deus, deve aprender a ver-se como criador de valores e no momento em que entende que não há nada de eterno após a vida, deve aprender a ver a vida como um eterno retorno: sem isto, o niilismo será sempre um ciclo incompleto...

Consumia com suas...


“À noite te consumia com suas pequenas sombras esquecidas
Era apenas um complexo de movimentos a se rastejar pelo frio cortante
As lâmpadas, como sempre, interrompem o sexo dos olhos
O encontro com o nada
Obstruído...”

Eles estavam num cemitério escondido entre as arvores da colina. Eles estavam em seu veiculo estático ao lado. A erva queimou como as fogueiras cristãs. Os sorrisos e conversas dentre as blasfêmias a Cristo, que já não colam mais, foram enfim interrompidas pela força brutal da NAÇÃO. A policia apareceu. A policia veio até eles e dentro do veiculo todos a sorrir. Vieram como robôs. Gritaram para que saíssem (heheheheeh). Ameaças, militarismo canino de homens que sequer se questionam da lei que recebem para aplicar, ou até pouco habilidosos com a caneta e os pensamentos, levando esporro de superiores pelo rádio, para que todos ali ouvissem. “O que vocês estavam fazendo aqui no cemitério. Aqui não há ninguém, vocês estão errados na situação?”. Nós somos anti-sociais, nos não gostamos de gente, nos queremos ficar longe de tudo. De boa vééééi..... heheheheeheheh.
No fim tudo é gozação, no fim tudo é piada, não é mesmo. Sempre a merda transcorrendo solta e sempre, a mesma, gastada mais tarde em algum baseado ou copo de cerveja. Fazemos-nos de tudo para esquecer quem somos e isso é a tal merda. Esta em se falar quando na verdade calar-se seria um sacrifício. Fingir talvez ninguém saiba mas, o que tentam, porraaa ... Correr todo mundo quer! Mas na frente ou atrás ninguém ainda se decidiu... Nós, filhos da revolução! Lembram da geração anterior? Lutaram! Sim, lutaram! Bravos contra a tal DITADURA. Lutaram para terem casa, comida e TV em seus apartamentos burgueses. Para terem shoppings para seus filhos entupidos de cultura americana se recrear a esmo com as outras criaturas padrão. E construíram assim a grande NAÇÃO. Construíram assim um reduto de pobres trabalhadores e bestas nos sofás. Compradores virtuais de satisfação. Ainda caminhamos lento, lento demais para o que aqui existe. A realidade morreu há pouco. Ou, há muito tempo já que nem tenha percebido?
É todo mundo muito certo, é todo mundo muito legal, as pessoas se abraçam, se retratam em esquinas virtuais, se manipulam por conexões atrativas sexuais, são a favor da paz, apologistas do amor, da pureza antidrogas, da consciência “limpa” em questão de altruísmo intimo... eu não sei não mas... acho que eu estou muito errado...
Talvez do lado de Ca da rua eu veja melhor a situação. Que situação. Que merda. Que rio de merda. Mas, o que se fazer? Nada?... tudo?... fazer alguma coisa?
Ir para algum lugar? Fazer o que??! Ir pra onde?? Maluuuco, já estamos aqui fodidos e perdidos, não há salvação, não há revelação, não há segredos! Somente se acabe da sua maneira. A sua, que talvez seja uma piada usar esta palavra.
Ta todo o barco furado desde o inicio dos tempos e nenhum grande otimismo o venceu. As marés querem nosso afogamento, as armas nossos frágeis corpos, tudo esta ruído se você não se aperceber. Encontre uma escapatória para a grande tecnologia. Encontre um limbo orgânico em sua alta maneira de percepção. No seu sonho eterno que teme tanto acordar. Sobre algum retrato passado que enfim foi queimado ou apenas rechaçado pelas grandes novidades. A vida foi vendida a esse preço. E toda ela usada como a prostituta de luxo destas grandes figuras respeitáveis.
Todos cercados por si mesmos por uma sugestão externa. Acatam as ordens de coisas que se apresentam superiores. Perdem o jogo antes de entrarem em campo. E adianta acordar toda essa gente??? Não!!! Quero que se foda!!! Acredito na breve sensação de cansaço alcançado pelas vias receptivas destes elementos, os canais divinos para a grande ELETRICIDADE! Ela quer alcançar o Maximo de seu poder cósmico por que isso representa a existência. Ela quer rasgar a si mesma de tanta força interior! Não será mais algo entre algum instante de tudo... morrerá por si mesma... e talvez alcance a sua próxima face numa mentira. Só assim terá novamente o poder de renascer.
Um dia é como outro qualquer. Apenas há a sensação de que tudo é diferente.
Realmente, muito menti a mim mesmo. Mas eu sempre descobria a verdade, perdeu a graça.
Agora sou uma coisa que não existe. Nada enfim perceberá a mim. Apenas uma garrafa que ao se quebrar deixará de ser garrafa e será, garrafa quebrada.
Nenhum estado é eterno. A prova disso é que é mentira.
Nada do que falei foi o que quis. Nada do que digo eu disse. Porra nenhuma disso entendo. O que se revela é o que se movimenta? O que te convence é teu superior?
Qual enigma restou ser desvendado pelos detentores do poder? Acho que nenhum, pois eles gozam de tudo olhando longe sua grande mesa de bilhar e, vez ou outra, atacam algumas peças com tiros certeiros. É tudo nosso? Não, é tudo DELES. De quem? Sei La, não me pergunte. Na verdade isto realmente nos serve apenas como rompimento umbilical com a farsa. Uma brecha no ar sujo e torpe a qual nadamos. Agora, comece a destruir tudo. Comece por si mesmo, comece sua própria morte, comece seu próprio ritual mentiroso, que ejetara um filho diabólico, um novo perigo para o mundo! Isso precisa acontecer, você precisa acontecer. E tudo resta cair, para vermos a queda. Ruir os monumentos, a historia, toda grande calunia, todo grande delírio a razão! Vamos viver de sexo, musica e entorpecentes! Dos mais altos e variados modos! Apenas loucos seres nascidos do vazio! Comemorando porra nenhuma! Vivendo de porra nenhuma! Deixar de ser estereótipo de padrão de vida urbana! Deixar de se acorrentar as ninharias do governo! Ao produto! Foda-se o produto! Dane-se a indústria, eu quero o sexo! E quem quiser beber que faça a sua bebida! E quem quiser comer que procure! Ou troque, dane-se. Mas a venda será pena de morte! A venda será o crime primeiro, como a maça do Éden! A VENDA nos corrompe. A VENDA, cria patrões. A VENDA, nos rouba. Atrai-nos e nos rouba. Seduz-nos e nos convence. “entre, venha, olhe,...” tudo será em si perdoado, menos a VENDA. Enfim, não acreditem em mim.
No paraíso lúbrico viver não é acordar para um novo dia. É ter apenas um momento. Seja qual for. Seja há quanto tempo for.
Recém chegado da mentira, talvez isso não faça sentido, talvez nós não tenhamos sentido, pois então, morra é tudo que digo.
xxx

sábado, 30 de maio de 2009

Debord


"No mundo realmente invertido, o
verdadeiro é um momento do falso."

Co-romper


Os fracos nao sabem lidar com a direta e afirmativa deriva imensa a qual se apresenta agora..

dinamitar os alicerces da razão
romper com tudo
co-romper o mundo
numa manhã qualquer.

terça-feira, 26 de maio de 2009

E o que é um autêntico louco?



É um homem que preferiu ficar louco, no sentido socialmente aceito, em vez de trair uma determinada idéia superior de honra humana.
Assim, a sociedade mandou estrangular nos seus manicômios todos aqueles dos quais queria desembaraçar-se ou defender-se porque se recusavam a ser seus cúmplices em algumas imensas sujeiras.
Pois o louco é o homem que a sociedade não quer ouvir e que é impedido de enunciar certas verdades intoleráveis.
Nesse caso, a reclusão não é sua única arma e a conspiração dos homens tem outros meios para triunfar sobre as vontades que deseja esmagar.
Além dos feitiços menores dos bruxos de aldeia, há as grandes sessões de enfeitiçamento global das quais participa, periodicamente, a consciência em pânico.
Assim, por ocasião de uma guerra, de uma revolução, de um transtorno social ainda latente, a consciência coletiva é interrogada e se questiona para emitir um julgamento.
Essa consciência também pode ser provocada e despertada por certos casos individuais particularmente flagrantes.
Assim foi que houve feitiços coletivos nos casos de Baudelaire, Edgar Poe, Gérard de Nerval, Nietzsche, Kierkegaard, Hölderlin, Coleridge,
e também no caso de van Gogh. (artaud)

Chacal


O chacal esta aos meus pés
o chacal esta aos meus pés
resguardando o mausoléu de poucas certezas
a frente cruel de loucas bestas
orgias multifásicas ao tardar de hora alguma
hora alguma
uma hora maldita quando esta esta pulando querendo comer!
Comer a podridão do mundo, é o que quero
junto ao chacal fedento, imortal
errado
tinta
a vez perdida
merda alguma perdida!
Não há percas quando tudo diluiu o passado
passado câncer
passada estranho, mas da maneira avessa
a consumida veia humana
agora é núcleo de maquinas do futuro
entes que ainda sonham com a imortalidade
por que não se enfrentaram com a morte
o destino é o pincel
nós, o quadro
mas tudo isso é mentira!
Mentiras que eu digo
AGORA fui chamado novamente á vitrine Afrodite
escolher então o próximo veneno a tomar
sentir que quero inflama-lo
e esquecer dos antigos entorpecimentos
O chacal ainda espera o final
o final de sua sede por mais fome
quando tudo some.

Agora
o Chacal se foi
nada mais poderá dizer-me.

/Nature/


...acho que sou um agente natural para exatamente ser isso que sou
a natureza me fez assim pq só assim ela poderia existir
cada um é como é nao por uma razao, mas sim por uma nescessidade fatal
da própria natureza em si;

quarta-feira, 20 de maio de 2009

mANUAl dOs mELIANTEs



PANFLETO I
Anarquia espiritual urgente


“Pagai-a com sua própria moeda, restitui-lhe em dobro segundo o que ela fez. No cálice em que ela misturou seus vinhos, misturai-os em dobro para ela. Quanto ela se vangloriou na glória e no luxo, na mesma medida retribui-lhe em tormento e luto.” (Apocalipse 8-6)
Que nobre vingança em dor e sangue promete Deus em suas saliências mais escondidas... Que comovente fim para aquela que tudo quis de sua PRÓPRIA existência... Quão covarde é a face de você que aqui tentas achar algum sentido para alguma coisa! HAHAHAHAHA, tropeço em cadáveres. Pois você é mais um. Que se corrompe pela primeira mentira para então logo após baixar as calças e praticar sexo anal com todas as restantes coisas medíocres da vida. Mas, cada um procura o seu, e o meu, é terminar com isto tudo. Por fim ao idiotismo santo, fim ao conceito de alegria, fim ao distúrbio da beleza, fim ao derivado pavor do sexo que exala teor de morte. Por fim á você! Que com cara de babaca segue as mulas que enfileiram infinitamente sua frente, enquanto derrama uma dúvida prostituta ao chão e acredita ainda que esta fila tem fim. HAHAHAHAHA, a anarquia espiritual sorri de sua dor, verme! As verdadeiras divindades estão morrendo! Enquanto adoram o Deus da morte como uso de causa! Enquanto deves a si na madrugada solitária! Enquanto podre se faz junto a seus objetos masturbantes.
Bem, mesmo assim acredito, mas não espero, que logo a Civilização ridícula em que nos contorcemos se desfaça como uma sensação delirante e prazerosa.
Beijos, vagabundas.
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PANFLETO II
Emblemazias de uma profunda prostituição


As vozes dizem, “Ele é trabalhador! acredite nele!”, “Este é caridoso! acredite nele!”, “Aquele lá é sábio!!! acredite neleeee!!!!” HEHEHEHEHE, que brincadeira de mal gosto. Todos os cabeças e suas cabeças. Pessoas que lambem o s... acolhem o amor de certas figuras partidárias, em obsceno beneficio próprio, me causando nojo. Gente sorrindo do que, se o verdadeiro interesse dos altruístas do Estado é galgar um gordo e bardo salário? Se o que aqui se apresenta é uma voluntária enganação de si próprio ao eleger novos assalariados aos cofres públicos. Que se expludam os cofres públicos!
Um enorme concurso público em emulsão pelo país! Novos futuros cadeirantes inertes que se sobressairão sobre nossas cabeças! Corrompendo assim seus filhos com a pureza da merda mais profunda. Uma reprodução letal do indivíduo parasita. Que se farta da moeda e se limpa com o papel da lei.
O honesto fardo do bom cidadão: se calar e morrer feliz. Nos espalha a mentira em papéis, músicas e faces sorridentes. Mas o que por trás se esconde é a pança de um porco farto judaista a se entupir e entupir e entupir e entupir até chegar ao limite de agradecer o Divino por certa dádiva e curtir assim a excelência em se banir do mundo! Como fosse criatura mágica e angelical! Como fosse grande Rei Azteca!
Mas, como dizem por ai, quem tem cú é pa cagar.
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PANFLETO III
Enlace perfeito para um final corrosivo


Partindo do princípio que todos nós iremos morrer, e que todo o medo proveniente desta sorte nos é dedicado por um simples motivo: para que nela o máximo deva permanecer, por que? Por que negar esta visão?
Por que aqui é o paraíso! Onde podemos roubar, entregar, matar, criar, suicidar, viver, rir, xingar, fazer sexo em plena rua a luz da tarde, assediar assediar assediar,... sem criminoso estar. Por isso. Todos temem demais perder aquilo que já esta perdido. Chorar por aquilo que já foi, foi, foi... Idiotas! Fracos entes remelentos da vida! Aqui é o tudo, agora e sempre. Aceitar os instintos e não bloqueá-los! Derrubar as leis e não construir muros delas! Esquecer da idéia de sermos vigiados e queridos por Deus. Não se deixar apaixonar pela Civilização. Correr nu enquanto bestas santificam seus homens!
Ser breve. Ser curto. Se estender na rapina nova sempre a sua frente. Correr o risco que corre cada pássaro a cantar, quando a qualquer instante um imbecil possa aparecer com suas engenhosas armas a interromper sua vida. Serena e bela Animalidade. Ela te clama. Filhos corruptos. Cegos. Trancafiados em senhas e números. Os símbolos estupraram nossas almas. Mas nem todas venderam-se facilmente..

“Ainda restam alguns elementos saudáveis que perpetuarão o novo resplandecer de uma raça. Subsidiados por doutrinas queimadas e desconhecidas pelas novas crianças, entre laços primitivos e cosmonautas, através de tudo, e para algo. Pois o algo, é sempre algoz do nada.” ( Égide perdida, ... )
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PANFLETO IV
Edemas cerebrais ocultos sobre a mesa


Podemos citar uma coisa bem próxima á realidade mutante visceral e sublime que resiste ao tempo em sua mais soberba escravidão. Filhos da desgraça. Algo a se conter. O espetáculo é empolgante! Comem sua tripas ao nascer. Símios cães idiotas. Servem seu prato final no início derradeiro. Precisamos da reviravolta da curva imaginária consciente. Ser fora da rota mendiga e neutra sob edemas de orações fecais, subsídios de preliminares antisexuais. Penumbra fúnebre. Pequenos coitados e pilantras vadios que nos espreitam. Mentiras certas de pobres asseados e a vasta casta de bobos alegres esperando da vida apenas a metade partida. Cretinos consumidores da galinha maior, a civilização. Nos negam. Nos batem. Sacrificam a tudo antes mesmos de vermos como é estar em comunhão com a existência. Fazem ídolos imaginários, pois os de pedra já causaram muita briga.. talvez submeta a viela decadente uma página de sua história desaparecida. Pois sou fantasma. Sou assassino. Sou criminoso. Pois assim querem..
Assumo o erro, o erro em se estar pensando estar errado. Causo ódio, mas o bom da vida é se desfazer da dor e cair em prazer. Isto merece um tiro em alto mar. Cair alado sobre o ar que tudo expõe. O círculo de partículas que nunca acabam. As duas realidades que formam uma. Esta uma, só se faz em duas. Eis a dúvida. Até onde isto vai?
x

PANFLETO V
Vou fazer meu Éden um bacanal


Longe de ser algo mútuo quanto em vez, sempre austero entre tez, toda penumbra, toda a falta, se compromete agora, a saldar nossa angústia. Um homem seria capaz de cortar a face do agora para uma futura antinomia fatal? Seria capaz de tamanho sacrifício por si mesmo? Pois aviso-lhes, senhores. Que a parte mais santa de meu corpo é o pau. E tudo nele ao redor se faz por tipo mestre conduta de qualquer coisa pela permanência.
Ao invés de contar os dedos, se divirta com a mão. A educação deve se ir, ir, ir.. é mentira, os modos são frios, como o decréscimo de vontade nas vulvas fugitivas. O além morde sua alma. Se disfarça de pão quando na verdade é bosta! Se entregue. Se entregue. Ao fim do eu, ao delímetro andar de corte. Sobre as salvas de si mesmo. Um templo ausente de teorias.
Império Romano em disfarce sacro. O Caesar se foi? As doutrinas da compra e venda permitem a todos desfrutarem da própria escravidão passiva e inerente! Se molda com as formas de domar cabeças! É o mesmo! O mesmo cemitério de vidas!.. a mesma manipulação massiva! A farpa nos olhos jovens porcos e consumistas!
As fêmeas se vão no turbilhão da sorte. Dividem a existência ao meio. Inviabilizando o véu sem termos compromissados das cadavéricas filhas do diaBO, a honrar seus dias em cadeiras de rodas inexistentes, onde cair significa apenas conhecer profundamente, sem lente, com dentes, de felinos insaciáveis.
Meliantes! Meliantes! Vamos para a floresta celebrar o instinto! Esquecer de si mesmo e morrer algumas vezes! Se entupir de ervas solitárias e decepadas. Na água virgem nos molhar. Com sexo de crianças saborosas a nos lograr. Onde alguém morreria ao tentar trazer de volta o passado.
x

PARA SER ESPALHADO AOS OLHOS PÚBLICOS



Abraxas aqui

O espiral respira
Se agita
mais e mais anubiado
Pequenos universos

Insânias sagradas
procura pela planta
A sintonia
Fim exausto não anima
Pois cadente dita e feita
Esta a ninfa
Perdida aqui ao lado aos tombos
Com a boca úmida ao ar pedindo esforço
Sombras que iluminam o dia!.. que belo

Então você assim queixa?
Com a cara e a CERTEZA
De ser tão mago quanto o sol
De ser tão fúlgido quanto o sal
Mentes
Veementes
Súplicos
Açudes
O levando a aniquilação
Ao jantar da meia noite fria
Todos os demônios se afastam dos santos
Ambos são nuvens
Transformações passageiras..

Pequeno moço
Sois grato pela dádiva eterna de porra nenhuma?
Ou cabes um delírio a mais em teu dia fajuto?
Mente contornante fulminante
Olha as deusas! De pau na mão!
Tagarelando o feixe
Nos tanques espirituais
..ainda chegaremos ao extremo
ao pleno
que nunca basta

morte
cansei dela
que porra!
quando teremos então certeza de que tudo é movimento?
Já foi
Esta indo
Risco
Fixo
Prefixo do caos
Anúbis mestre que derrete amigos
Nas serpentes desejantes se esbalda
Esta logo ali pedindo palavra

Quando caio das alturas
Para me rebaixar ao gênero humano
Me estranho
E não sou mais deus
Sou sorte

Acontece que paródias não mais dirás
Entre caminhões de ossos estás
Sentinela do prazer lhe esconde as antigas investidas
Agora perece em si mesmo?

Não há palavras
Não há motivos
Apenas acontece
Sem precedentes
Usuais de libidos
Monumentos da regressão biológica
Mexo com coisa difícil
Com coisa que estabeleceu um Controle
Um plano
Não quero planos!
Quero aventuras
De todas as formas possíveis
E melhor ainda, impossíveis

HAHAHAHAHAHA
Seu Juanismo lhe trás mais dor que prazer
O que aconteceu? O que se foi?
Qual maldição lhe cabe, mestre?

A pílula da ilusão
A fronte solidão
Anulado por si só
Sente em bravo estupor
Odeia mais que admira
e quando fica
aparado por estrelas, guia
Ao inferno mais próximo!

Besta!
Olha o tempo caindo na ampulheta!
A maior arma de suicídio doloroso já inventado!
Vocês não percebem?
Que isto tudo lhe mata mais!
Objetos não são nossos!
A respiração sim
E todos estamos roubando de alguma coisa

O que te espreita é a vida, caro
Te estabelece um desafio aleatório
Híbrido
E mortal.


xxx



Antropofagia mística casual

Vamos comer o cú de Jesus Cristo! Junto á um olhar místico na madrugada! Vamos pregar o pé no cú de todos os deficientes da AACD! Vamos estuprar todas as remelentas crianças esperanças!!!
Algo mais nos basta?
Ou bastar excede o erro..?
a rispidez me fez homem
E ser homem me fez ser porra nenhuma
O consumo esquálido de uma vitima quando o mal lhe chama para disseminar seu medo, me faz medonho entre o sonho risonho de um ambulante corrupto do sexo. Todos somos merdas iguais que se distanciam pelo cheiro que exalam. Xenofobia! Xenofobia!, outra azia humana. A igreja putanizou a alma de meus pais e agora quero dela o desprezo que causamos ao próprio deus!
Quem mudou minha cara teve a sua alterada
Por alguém que certamente nunca sentiu
A breve emanação completa da faringe... um eterno gozo sobre a cama mais santa
O lençol que te convém merecer uma coça...
Todos os grandes ícones
Na mira de meu pau caçador de virgens
Lembro das palavras certas que ungiam setas. Lembro como a droga um dia me fez doido e agora me mantém normal.
Não sou algo separado de tudo. Sou tudo separado de algo. A falta de ar me faz sonhar... com apenas um dedo.
Escrevo sobre mim mesmo. Escreva sobre você. É o que há.
Queria eu estar numa convenção onde todos na platéia gritassem bem alto “estuprem os bebes! Massacrem os anciões! Esqueçam as crianças!”... isso já não é feito...? então guarde seu ódio por mim.
Onde todo ser fosse uma faltar de ser. Onde o ser seria apenas a sombra de si mesmo. Fraude.
A era da vitória implantou derrotas que dificilmente pude expurgar. Mas concedi a mim mesmo o direito de ofender a todos. O livre modo de atentar a todos os ouvidos humanos. Este meio de simbiose multi-orgânica que explode de coisa nenhuma.
Porcaria Estóica do amanhecer. Sedusismo cênico sem fluir. Homônimo astuto quanto tudo que é mais abstratamente interessante e singular.
As guerras perderam a guerra. O terror explode sobre o falso manto do amor. As mentiras desfilam com olhares amantes aos milhões. Torramos nossos cérebros a procura da insanidade. O medo de viver nos leva ao desejo de partir. Matemos a todos os que sustentam isto! Os que contaminaram minha família!
Sou as fezes imensa do grande louco deus elefante atravessando o deserto imenso sem pensar em água.
Um delírio.
Uma incorporação metabólica das maiores faculdades desconhecidas. Pois o que é esta morto. O que será é o vivo.
Logo um insulto assaltou o início. Como fizeram sempre conosco. E todas as paredes se perdem.
Cínico. Existes? Todos os nomes carecem de sobre nomes?..
Postura de quem escolhe negar metade de sua própria vida a troco de conforto espiritual me cospe na cara!
Ao cú com todos eles! Vamos sujar as casas limpas com a mais pura limpeza! Não entendo o que tanto esperam de nós. Querem a perfeição. Mas a perfeição é o nada! O nunca mudado! O vazio! O imperfeito é a busca. A busca que te afasta cada vez mais da perfeição.
Prelúdio subliminar da evolução:
Templos caídos
Outros simultaneamente metamorfoseados coexistindo
Novos líderes
Mais filosofia para fuder nossas almas
Seria isso um vício eterno?
Sempre o controle
O Comando


xxx

Fluir de demônios novos

É como prever um intenso fluir de demônios novos entre horizontes fajutos se aglutinarem a procura de sexo, agudo sexo que se refira as estrelas, que se detrita ao vazio absoluto, por vozes desconhecidas; sua jornada foi esta, deve engoli-la várias vezes.
Os ladrões de virgens em sodomias frias do passado, são eles que vestem a miséria, o pernicioso fim. Limpe seu esperma com sua roupa mais intima, aquela em que depositou um poder místico intra-pessoal. Deficiência diária dos humanos mais civilizados. Castos, vômitos, volúpias, xamãs de cristo. A mendigues, cólica católica apostólica anônima, parto dos vermes descontrolados da putrefação divina.
Nenhum clube platônico ira me dobrar. Nenhum tesouro momentâneo pode me parar.
Atingido foi pela treva anunciada. Filho caído e desejado de volta. Morte futura da sua perdida existência. Existe a conjura, existe o preço. Existe a troca, sangue, alma. O teor se percebe, o ardor se esquece, tudo estará de volta como a corda que te renova na saída. O caminho errado nos mostra, o certo nos dopa. Eis a escolha, não é sua, nunca seria. Ages ... ages ... momentos depois percebe. Eis o mecanismo da vida - liberte uma ação para uma breve percepção.


xxx




Histeria em Quarks verbais

Sinceramente? Não sei por que ainda insisto nisto. São mais que frágeis partículas emanando sem fim, são interseções multiclimares.
Ninguém nunca sentirá o mesmo. Ninguém nunca ouvirá o outro. Somos pesos e pesos são moldes. Epilepsias agudas nesta madrugada grotesca de medo, conduta e sedução. O segredo de tudo é esquecer, e se esquecendo, se faz uma nota, fatal e torta, que ainda sim alinha na verdadeira missão, sobressaindo neutra e salutar. A obsessão então chega. Leva de vez a neutralidade permanente, provando assim que nada ainda é tudo. imbecis desfilam novas formas de se enganar mediocremente. Sou honesto, e digo vos: Fogo aos pregos! Moral toca, te estupra, reduz, menstrua, vulga, supra, ainda cavalar, cortejando a todos, esperando o desfecho ser pior que a entrada, recebendo pouco por tanto, acompanhando e apanhando, a navegação não acabou, apenas migrou.
A pilhagem dos corpos agora espanta. Entra em guerra a garganta, franca, como beijo de piranha. Estúpido é pouco. Esqueço a veia furada. As cicatrizes internas que me cantaram. Precisando de um novo vicio. Precisando de um novo vicio. Onde isto ira para..? pararia?... mesmo assim tudo continua. O peixe será peixe, a vaca a vaca, e você,.. o que?... eu? Isto existe? Isto age?. Só e brando, celebrando como é bom não ser cópia. Não ser. Basta.

xxx

O êxito

Em sua atmosfera pútrida de exacerbação moral reside o medo intenso pelo novo, composto em caos aos números de sua sorte mais fajuta e recriminosa, que sustenta o dia com suas saias vadias abertas e rasgadas pelas mão humildes remelentas ordinariamente curriculares. Não astrais, temporais!, enebriando minha violência num conteúdo pornocasual de lástimas secretas e abertas quando quem te odeia te compra fácil.
Contato útil com o vazio quando se perde na máquina que te come pela manhã, te corrompe ao dia e lhe sustenta as noites. Utilitarismo precário causa défice comunitário. Somos anjos. Pornográficos anjos de pau na mão. Batendo punheta e apontando para todas as garotinhas de treze anos. O pedófilo é o Jack estripador contemporâneo, e se julgar um, é morrer em pecado. HAHAHAHAHA, pobre inanição, triste coração, por um pão, comeram todas as vísceras. O destino, se pinta de sangue, para reclamar o sexo da virgem. Deus castrou seu falo, mas a civilização o devolveu. Mesmo que a impostos caros... morrer hoje é uma salvação para aqueles que temem o escuro. E temer o escuro, é a solução para aqueles que se enganam na luz. O peso de uma existência se perde no ar. A clarividência dos fatos impõe um êxito errado a tudo que lhe é satisfação.
Você nasce – é marcado – abraçado – logo conduzido a uma morada objetual – breve satisfaz sua fome – você cresce – você descobre – mas logo é entupido – lhe enfiam merda pela boca! – lhe dopam! – lhe conduzem... – uma malha – obtusa – um foco – uma direção que segue – uma mão no ombro – um afago macabro – bela seqüência – como a vida é prevista – como o tempo é passado – quanto o dia é mentido! – quanto horror nesta farsa!!!
O apocalipse aconteceu ao ser escrito.

xxx

Ponto Zero

A arte da vida esta em mentir. todas as transições se dão por ai. É duro esgueirar a paisagem hostil. Sentir o zelo das doces vaginas abastecidas pelos olhos desejosos. As fugas da eterna misantrópica viela dos sonhos. evanescente frente de aves solitárias a procura de sexo puro descarregante.
A dureza dos sentidos afoga a vitima no astro magno da vicissitude alheia. É preciso perder o senso de organização. A idéia de preço, o sentido, o acaso. Idéias pálidas, imorais, fracas e subsidiosas. Múltipla cavalar esperança vadia que perverte os templos do corpo e levita a fragilidade do ser. Outra resposta ao absoluto, que se encontra de trás pra frente, entre pólos desiguais.
Zero. Somos o ponto zero. Neutros. Acesos na madrugada em horror. Assistindo o espetáculo fátuo de seu amor. A esquerda se foi junto a irmã. Mas somos o lado inexistente da moeda. O ponto zero. Esquecemos a origem. Na falta de origem. Ela sempre esta desaparecida. Pois não vive. Tudo se foi com o Homem Eficiente, que suplantou um sistema escravo impedindo o livre acesso das maravilhas do espaço e toda a grande satisfação em se auto-perceber.
Tudo se encontra na expressão sutil multi sônica das ondas a disparar do condutor liso. Com mais velocidade se expandem. Com mais fúria se apresentam. Estão a conquistar alturas. Alturas reais.
Vagos temporários súditos do tempo... aguardando o doce ungüento e a baba de deus. Morrendo vivos e contrariando a própria razão que carregas sob o braço. Então, concedo meu desprezo e profunda alegria criadora a todos os defuntos ladros do deus pagão Ox-Ar Cigênio, e cada pequena cria que submete ao casto existir.


xxx

Quero que morra

Quero que morra, filha da puta! Sua vagabunda! Civilização de enxofre! Enxofre envidraçado! Nadando em dejetos de antigos santos. Perdendo o olhar na agonia da farsa. Quem pariu se pari, grita de horror, com todas as crianças nas mãos! Prontas para derramá-las no saco de deus!!! Seu esperma! Isso que nós somos!? Um eixo entre um fim verdadeiro? Sobram as risadas...
Lembro da época que era cretino. Pois comi do prato cristão cú de bosta! Quão má digestão... decerto o enterro de mim mesmo se deu ao anoitecer, como tudo que é bom. Agora posso ser todos! E não ser nada. O ódio dos pacatos cretinos me ofende e ataca como vodu! A sociedade nos espanca em nossas próprias camas! Filhos da mais incrível puta, a civilização! Os conceitos, os jeitos, os cabelos, as saias, o dinheiro, a podridão, o engano, a corruptez, tudo isso existe, na minha cara, como uma arma, que apenas diz, mate a si mesmo, antes que eu faça isto. Palavra chave!... vitimas. Contos de fadas. Contos de fodas, eu prefiro. Esta história de felicidade. Comprada nas lojas. Nas lojas de material de construção. Esta vida imunda me insulta, deturpa meu dia, adia minha noite, impede meu êxito!
Se limpem na merda, se esfreguem no meio, arranque as tripas de um só, evite o tempo por um só, a cor facínora da alma, assim que vejo nossa partida, excedendo os padrões do Comando. Odeie o Comando.
Sacrossanto cú descavernado, que abate o gado na meia-noite triste de todos os tolos.


xxx

Sepulcro mútuo de Calígula


Destino te fez corredor
Mas as estepes estavam maculadas
Em si, determinante desgosto
Fim do amém, da droga, de alguém
É fim para o início
Não pense senão aqui
Onde estamos corremos
Em milhões de extratemporais atômicos
Rentes milagres, misérias ..talvez
Um certo odor de sexo, ventando sobre nossas ilhas
Mensuradas pelas mãos ostras
Competentes em lhe arranjar ocupação
Te guiar ao sepulcro
Ao sempre desfeito
Lápide
Sua fortuna
Sua ruína
Somos ruínas
Sorridentes ruínas de nós mesmos
Frentes solitárias da amarga tendência de morte
..dos viajantes do tempo.

Luzes! Para as trevas
Trevas! Para as luzes
Quero teu sexo
Fervente como induz realmente
Sem compromisso mútuo
Simples orgias estelares
Poeiras sexuais transando com campo magnético
Canabistas da terra dos sonhos e tenda estelar!
Únicos criadores!
Mas hoje o que aparece é
Nação de homens escravos feministas!
Se apaixonam por uma só idéia máscula!
Quando todas merecem amor.. menos aquelas que nós já sabemos
..fica quieto.

O que sou, foi o que pude ver todo este tempo
Penso em tudo hoje
E esse sou eu
Mesmo não tendo eu
A mesma discórdia se faz ao amanhecer
Quando tudo esta a um passo de suas mãos
E apenas um detalhe
Pode nos levar ao topo
Ou
Cair sobre si mesmo.

Criamos novos organismos para nos suprimir
Recear um futuro devastador
Já era uma praga antiga
Então farei diferente
Grito pelo agora! Pela fartura de coisas realmente insanas!
Acabar com o império das putalícias
Destruir a base do controle tecnológico e físico
Esquecer os de hoje
Saber que uma grande mudança exige um triste começo
E sem preço
Compramos a maldita sorte
Vagabunda
Sofrível
Queremos nos enganar por tão pouco

Fugi de um mundo opressor e delimitado
Caí na selva mãe
Respirei o ar das montanhas
E agora não sinto o cheio torpe que me consumia

Não sou nada nesta porra de universo
Vamos ao mesmo buraco mágico
HAHAHAHAHAHA
Que te levará ao vazio!
Viva!

Nossa opnião é a mais próxima da boa vivência
Saudável! AHAHAHAHA
Não uma doutrina
Elas cheiram mal
Não um modo
Mas sim a resplandecência do interno e externo
Esquecer os conceitos antiquados ao qual nos agarramos a noite
Onde caem em braços para se salvar de sua própria fuga!
Cú do diabo! Vocês são pedaços de carne e ossos fátuos
Enfermos de temporais antigos
Hostis habitantes da esfera
Membros da mais macabra forma de existir
Entes doentes
Putos!

Os podres nos fazem podres
Com sua presença vil
Organismos corrompidos pelo medo ao corpo
Porcarias
Porcarias
Onde faríamos a diferença?
Isso importa?
Ainda não consigo ver diferenças
Entre os distantes e próximos homens
Tudo é o mesmo sistema
Corrupção e escravidão
Nunca descobriram nada além de seus roubos e assassinatos
A santa procriação nos pariu neste estábulos para cavalos bípedes
Sociedade de cães estúpidos
Vagabundas padrão
Verbos e questionários
Versões e folhas
Membros e teias
Vaginas sorridentes com o banho da manhã
Perfumes para meter e, quem sabe, se afogar
Pois prefiro isto para você
Não posso negar aquilo que brota no templo único
A fonte se esbarra na sobra de pequenas energias emissoras.

Não, não me entenda
Por favor corra de mim
Você é mais um idólatra do imaginário
Uma linha
Ventre
Você chega se ludibriando
Escolhendo palavras e gestos
Contos e glórias
Enquanto eu
Só me disponho a sorrir
Entre os meus

O melhor de tudo é saber
Que neste exato momento pensam ser eu
Um fracassado
Um nulo
Mas não
Não
..apenas uma gota que se explode na parede de sua razão

o que fazem é pular
esquecer
se convencer que aquilo não voltará
correr do afago antigo
mórbido
HAHAHAHAHAHA
As novelas tocam tanto as mulheres quanto os medíocres homens ao lado!
Rir-se é padrão nesta hora!
HAHAHAHAHHAAHA
Os vermes dançam a canção das massas

Nós somos os habitantes do segundo círculo
Emergentes almas
Fogos
Transmissores autoreceptadores
Emissores de ondas
Filmes de energias resultantes do habito
Já haviam me dito..

Olha
Mesmo que penses que aqui ficou um cadáver
Se lembre que tudo basta
E nada é suficiente
Então engula a porra do seu destino e se travista de novo!
Tente escolher uma peça que lhe faz mais deprimente
O sorriso lhe ajuda a esconder
A amizade é um antibiótico
O namoro, um jogo de permutação mecânica e social
O sexo, objeto de venda hipócrita
De uma sociedade, de uma moral rala, mas eficaz
Exibem bucetas fartas de químicas e mercados
Á deixar pintos e pintos a se chocar nas cuecas
Isto é o canal
A venda!
Isto é legal, mas a plantação negada

Sou demais para alguns
Talvez todos
Não sei
eles
eles me selaram
mostraram as paredes da prisão
deram apenas a refeição
e tudo esta combinado
.. ainda bem que sai disso tudo.

IMAGEM E DELÍRIO

SENTADOS ENTRE AS RASTEIRAS FACES CAÍDAS DAS ANTIGAS CIDADES
SONHAMOS COM O SOL NO HORIZONTE
QUE ONTEM
NOS MATOU PRIMEIRO.
PERCORREMOS O CÉU QUE POSSAMOS PISAR
AS ÁGUAS VIRGENS VAGINOSAS
MEMBROS FÉRTEIS, COMO PROVAS
DA ABSOLUTA REUNIÃO DE LOUCOS AO LUAR
EU E VOCÊ A PLANAR
E QUE SE FODA TUDO..
SURREAL PERDIDO, ESTÁ TÃO VÃO
QUE SE TORNOU POLÍTICA, INVASÃO
O MEL SE FOI, COM A RAZÃO
O PULPITAR DO SEXO
O RELEVAR DA ALMA
TREPADOS UNS NOS OUTROS
VEZ NOJENTOS ENTRE TODOS.
A PAZ SE EMBRIAGA NO INFERNO DA GUERRA
TORNA ASSIM QUERIDA
MAS É ESTAÇÃO
PEDÁGIO
EIS DE VOLTA CÁ!
EU, TUDO, A MORTE!
PERDIDOS NO PARAÍSO!
O COSMO SÓ DA OLHOS
AQUILO QUE REVELA.
A TORMENTA NOÇÃO DE SER
CORROMPE MINHA MEIA-NOITE QUENTE DE BACANAL
ISSO ENVAIDECE A PORCARIA EM NÓS!
COMO COMECEMOS BOSTA AO INVÉS DE FRUTOS
ISTO JÁ É FEITO
QUEM SABE..
ARCAMOS COM ANTIGAS IMPERIALICES
AINDA CERCAMOS A TUDO POR VONTADE PRÓPRIA
O QUE HOUVE?
O QUE ESTÁ?
TODAS AS MENTIRAS COMO LIMPAS ROUPAS?
ESTENDENDO A MÃO Á HIPOCRISIA
COLHENDO GRÃOS DE SUAS FATURAS
ESTA É A MÁQUINA
O ENGENHO
DESDÉM ANTIGO
MANIPULAÇÃO
COMPLETOS AÇOITES!
AOS CÃES CEGOS!
A OBCESSÃO NÃO NEGA NINGUÉM
O PRODUTO É BARATO
CONVÉM.
OSSOS
OSSOS
SALIVAS EMOCIONANTES
EITA, RÉPOBRO DOS INSTINTOS!
ONDE SE ESCONDES AGORA?
DIABO?
ISTO HÁ?!
FIGURAS
IMAGEM E DELÍRIO
SOPRO E ARBÍTRIO
COSMOS E VAZIOS
TÃO PRÓXIMOS QUANTO ESTRELAS
MOLÉCULAS QUE ESCONDEM MOLÉCULAS
NOMES QUE NASCEM PARA TUDO
MORTAL.
A ESCOLHA POR UM MOTIVO
O QUE SEDUZ A TODOS
AS VESTES
HHAHAHAHA
NOS LEVAM A CALAR
PESSOAS QUE NÃO PODEM VISLUMBRAR AS RÉDEAS
ESTAMOS MORTOS
PELAS MÃOS INVISÍVEIS DA MÁQUINA.
ESTA TALVEZ TEVE VONTADE PRÓPRIA E DERRIBOU PARA A ESCRAVIDÃO
A FELIZ ESCRAVIDÃO
Á DELES.
QUERO QUE A MORAL E OS BONS COSTUMES SE ESTRUPEM
OS MODOS SE MUDEM DAQUI
QUE SE ESQUEÇA AS ANTIGAS NORMAS DE COMPORTAMENTO
PRECISAMOS DO MAL!
DO NOSSO PRÓPRIO MAL!
AQUELE QUE NASCEU EM MEIO SUA MAIS NOBRE BONDADE
E AGORA É OCULTO Á CUSTO DE RAÇÃO.
OS ESCRAVOS AGORA DÃO-SE AS MÃOS
PARA ENTÃO DANÇAREM A DANÇA DE SEU CRIADOR
A CORRUPÇÃO MAIS BAIXA
A DENIGRÊNCIA FEROZ DA VIDA
ENOJA-ME ETERNO.
AINDA A CAMINHO DO DELÍRIO
TEMOS DE IR
“MAS... SE PARECE TANTO COM OS CONTOS MILENARES”
NÃO
A IMERSÃO NA QUARTA DIMENSÃO NÃO SE PROSTITUI
VOCÊ É SEU DEUS
VOCÊ É SEU MOTIVO
VOCÊ É O PARAÍSO
VOCÊ PRÓPRIO É O CRIADOR
DE SI MESMO.
PERCORREMOS AS ESTEPES MAIS INTRAVESSÁVEIS POSSÍVEIS
CELEBRAMOS O AR QUE ESTÁ INTRA-NÓS
NUNCA EXISTIRAM DEUSES
ERAM APENAS SEDUÇÕES DO COMANDO
EXISTENTE NAQUELAS ÉPOCAS
HOJE
COM O COMANDO
SENDO-LHE SÓCIOS
TROCAMOS TUDOS POR MÁQUINAS DA PRÓPRIA MÁQUINA
CRÉDITOS DA ILUSÃO ETERNA.
QUE VIDA PERFEITA A DELES!
BONS MODOS, DEUS E O DINHEIRO!
A REPUTAÇÃO, VEJAM SÓ!..
QUE VALE TODA ESTA BOSTA!!!
O INFERNO IMPOSTO COMO IMPOSTO DE SUA MAIOR CAUSA DE PRIVAÇÃO
FILHOS DA PUTA
CARTAZES PRIMITIVOS DE INCENTIVOS Á RAZÃO
DEUS É A RAZÃO
SÓ OS NOMES O SEPARAM.
“As putas são deusas helênicas entre as moralistas do sexo.”

xxx



-mike cost-

SOMBRAS DE CAIM




Eu desejo a morte de cada semelhante meu. Semelhante? Causa nojo esta palavra. Causa ranço este dia. Acabaram-se as românticas ordens, finalizaram-se as bocas sorridentes, agora mordem, rasgam, cospem o sangue do Senhor, dos senhores! Sua falência me trás alegria, pureza! Os demônios agora estão vivos quanto todos os aparelhos de sua discórdia. Vacas caminhando...vacas caminhando....como odeio tudo isso!!! Onde está!? Onde esta o botão para o fim de tudo!!!??? Quero a destruição, sim! Arde os olhos as esperanças, HAHAHAHAH, quais??? Sempre um nó corrediço para todos, uma nova perdida escolha que nos escolhe - preciso disso!!!!! Preciso desta redenção, insurreição!!! Todos os mortos mentais, correm sobre meu jardim, e eu, um simples apreciador das dores escondidas. Vamos! Matar.
A cor das suas saliências mais profundas remetem ao zelo das crianças já caídas. Roma se foi e deixaram apenas seu cadáver exposto. A nova regra é regra!
Estou do lado de todos os psicopatas, que matam bebes e velhas indefesas. Sou a favor de tudo isso. Sou a favor do estupro, a favor da forca, da eutanásia, sou a favor do espírito maligno desta vida. Sou contra tudo que é contra. Contra tudo que é santo, educado, frágil e humilde. Esta bíblia está para vocês. Uma lembrança dos dias que passaram, uma pena escrevendo as penas. Andar pelas ruas como andando por catacumbas. Cemitérios, sanatórios a céu aberto. Doentes dementes caminhando sob o sol enquanto gênios morrem em quartos acusadores.
Espero amanhã não acordar entre aqueles que de nada valeram o sacrifício. A moral come nossos cús pelas manhãs, nos derruba como as mulas nas carroças, carruagens para Senhores!!! Velhos mortos... vergonha de gerações futuras. Comida de abutres, igrejas, celulares, carros, tudo que é seu, filho da puta! Sua mãe civilização lhe dá de mamar!
Confie no líquido pesaroso do amor, ... cairá como anjos de um Lucifer tão próximo quanto o ar que respiras.
Ali. Sim, numa loja que detalha as vielas de seu coração! como estive tanto tempo enganado... como estive tanto tempo dopado. O desprezo voltou. A seta agora mostra qual deve ser o caído. Eu mesmo.
Não há poesia, não há beleza, não a carícias, muito menos pena. A dó se foi como pó que entra nos narizes felizes. Escrevo pra vocês que ainda querem alguma coisa. Escrevo para a salvação de todos nós, a morte. A morte breve dos inconvenientes, dos passivos. Dos filhos da maior puta!!! ..... deixe me. Deixe. Os braços... caem... as dálias consomem o mal entre as gotas da solidão mais profunda. Quantos somos? Apenas um na emancipação, ... ossos de antepassados indicam... rápidos são nossos desejos.
De um pulo chego ao inferno na manhã dos sonhos falsos, nada resta, nada restou, o que? O que será que aconteceu,... estou aqui? A esquizofrenia mostra o quão detalhado esta o momento, aquilo que o detém o retém, em conjuras da meia noite, no cubo mágico suas ironias, vendidas ao maior, ao que tem, tem, tem,.... existe alguém ai real? Algo simplesmente real? Todos temem a morte. Mas a morte é deus. Sim. Deus. Este que te cuida. Vá até ele. Estou fugindo de tal. O diabo é a vida. E esta amo. Amo a ponto de perdê-la por ela mesma. Por não poder respirar ao lado de corpos fedorentos, secos, sem almas, consumidos pela eletricidade vendida aos cantos. Soube que tudo esta por um fio, e já tenho a lista de quem levarei comigo ao inferno mais próximo.
Dualidade. A minha vida se resume a esta palavra. Quero e não quero. Gosto e não gosto. Morro e vivo. Fazer o que? Lutar? Gritar? Amaldiçoar? ...nada. hoje tive a plena sensação de escravidão. A plena noção de viver em ambientes que lhe obrigam a se matar. Não era isto o necessário, mas tudo empurra. Tudo exige. Tudo quer. Assim será. Droga ilúcida. Marasmo infantil condensado em sal. Tenho pouco por aqui. Todos se foram. O deserto se estende, é enorme. O frio, o calor, os deuses diabólicos, as navalhas de sonhos atuais. Onde estão todos? Pareço cego mas vejo demais. Aguça o olhar, petisca o flutuar. Sexo como fuga. Sexo como divindade. Foda-se o resto, tudo é desespero. Até o caro já não vale mais. Onde estão todos? O mundo já não existe mais. Somente o som das cordas que ora rangem, ora cantam. Tudo nelas é salvação, a minha particular salvação, de mim mesmo.
Os sinais de todos os lados. Os meus sinais dizendo, corra! São meus, o espectro do dia, aquele que não vive a noite, aquele que aqui não está. O burro de cargas. Chinfrim das monarquias, autor das discrepâncias, senhor das falsas teias, horror sem Ter igual. Culpa sua! Que morrerá sem saber quando então tomar seu ser.
É o que espero... é o que desejo.... tome conta,.. tome logo, sejas tu o responsável pela vida! Sejas!!!
Não chegou a hora em que partiremos o tempo, que dissolveremos os dias e seremos animais! Não, está longe, está pobre, virgem, está distante, apagada, o que será!? As sombras de meu ser não mostram quando nem onde se irão dissolver os dias! Nem ao menos ao certo está escrito, talvez.
O cárcere verde. Lembra aqueles que te prometeram reinos e só lhe deixaram traças? Onde estão? Onde!!!? Cansei de alertar, cansei de dizer, de aparecer, de conceder uma chance de deixar tudo aquilo! E o que fez?... prostituiu-se. Agora? Engula, bobo, tudo que deixou te apoderar, tudo que diminuiu seu ser, seu estar, seu único bem!
Somente a crosta morta desta terra vazia nos condensa em fervilhões de alegria.

-- Os filhos sem pátria querem dançar...
Querem andar sobre os cadáveres de hoje....
Querem pular no abismo mais próximo
Trocar seus pés por asas......
Seriam demais corajosos os filhos de deus?...
Teriam amor a sua morte?....
Uma trepada final antes do último suspiro
Com o corpo fervente em contato....
No paraíso último
No contato contínuo....
Nos mentiram
Nos permitiram apenas o permitido
Isto me ofende!!!
E quando um ser humano é ofendido, ele não merece ouvidos?
Mas não sou humano, não sou..... –

O humano se foi. Apagou. No triste fim se apoderou de tudo, e pois fim a vida... por completo. Erigiram pedras a favor do contra, prostituíram o mais belo por papel, por créditos, por ilusões mais fecundas que seus corpos. Assim fizeram meu lar languidez virar. Sou. Sou. Sou. Um dos filhos de Rá. Que tem aparição rara,... que presenciou irmãos distantes sofrerem as chagas do humano.
Tudo aqui é um sonho engraçado. Um pesadelo frio de ventos cortantes. Repetições, sinais, informações cruzadas. Espero sem parar. Tudo indica. Tudo é mar. De onde sai a maldição mais completa. As teorias de ............................. complexidade ainda me afetam um pouco, pois disto já havia me informado por si só. É certo, pode não ser depois, quem sabe? Mas ainda acreditamos em tudo. Ainda aceitamos pensarem por nós. Ainda praticamos tais obscenidades. Porra! Que merda de vida. Xingue a vida, não a existência. Todos somos assassinos, todos somos corruptos, todos somos porcos HAHAHAHAHAHA!!!! Como servem a tudo sem ariscos ficarem. Caminham aos estábulos e ainda fecham o portão! Estupendo! A ração está lá, e é bom agradecer... tudo á salvo, até mesmo a pertinência mais sagaz. Belo espetáculo, se não fosse tão podre. Parte de quem esta razão negril? Parte de onde este juízo fundamental? Tiram da onde estas conversas escrotas? Que porra, já não é tempo de esquecer tudo isto e correr para a vagina de volta?! Medo? Isto já farejava...
O que tanto repelia agora me clama. O vento é cheiroso, pede uma volta, várias, múltiplas,...
Mas nojo há em meus olhos, filtros em meus ouvidos, ácidos em minha boca.

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As piores drogas são legais. Os piores crimes, orais. Tudo sob a falsa conduta de adoração. Da convicção mais suja. Dúnia me dissera para abrir as pestanas da alma. Devia tê-la seguido. Agora as costas é o que me serves. Nada queres de minha libido. Enquanto Dália se expõe no jardim dos tolos, Dúnia se afoga por outros lados mais obscuros, e fiéis. Eu enquanto besta, me divirto no caos espasmódico de mim mesmo. Vejo quanto infrutível é qualquer escolha, quanto imóvel é nosso destino, e não me aborreço, me enlouqueço.
Toda a paz se foi quando um dia ousaram dizer que o fim existiria. Nesta data do mundo, o próprio foi estuprado, bela boca humana. Então, profana, seguiu a fazer adeptos e adeptos. Hoje, neste medíocre hoje, ela se esvai...a humanidade se foi ao acordar sem ver pés verdadeiros. Sem Ter o contato eterno com o único. Raça em queda se segurando nos sonhos. Não conhecem a realidade. Não permitem o real. Em si irreal. Quantos mais para o fim negro..?
Acordei no meio disso tudo! Vou morrer e a vida continuar! Vou morrer e nunca verei o futuro! Que maldição é a existência. Nos da tudo, de um pólo a outro.
Parece que sair daqui é impossível. Existe uma trilha e nela passo á anos. Sempre os mesmos passos. As mesmas coisas. Um corredor que emite gritos e risadas. As músicas evitam o fim. Tudo quanto envie toda a onda delirante seja sagrado! HAHAHAHA , como forma de desprezo as antigas tradições. E quando saltar da cova em que resides ...terá a fonte ...talvez uma nova injeção letal.
A sombria. Se foi. Suas propriedades esnobam a tudo. Sobrou a sociedade. Um grande abraço. Uma benção partidária. Um reino para todos, sem exceto. A mesma orgia. A macabra orgia. A mais clara e sadia que nos carrega ao vazio de tudo! A toda utopia pagã escondida entre as escritas milenares de povos escravos. Esta é a atual Babilônia. Porra, daí pra frente, seremos as cascas da serpente.

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Não há artistas. Só há comércio. Tudo pela troca. A venda. A renda. A vez. Tudo por vocês. Conspiração. Constipação. Certeza. Voz para qualquer motivo. Uma nota, uma porta sonora. Sinos do além túmulo, que já existe em nossos pés. Toda nossa sorte é não Ter sorte. Todo nosso canto é feito em pranto, sangue suave, brumas incendiárias. Não seremos velhos, seremos breves. Caídos na grama proibida. Bacanais de música e corpos. Copos, fumaças, visões,... onde se esconde a fértil emanação! Todos os ébrios se encontram. Na praça. Para sujá-la HAHAHAHAHA, para detê-la HAHAHAHHAHA!!! Não merecemos a vez mas tranqüilizamos o tempo. Os demais para estes, os demais para estes! Que não se confortam na seda bastarda de seu mando.
Minha xilocaína das tardes desesperadoras! leve-me! pois o que restou do tempo foi a sorte, e esta, é fácil mentira. Sua mão úmida, seu olhar de medo, sua dúvida, no muro, com o assassino, assassino de jovens tolos, criador de almas novas. Ame-o!, chupe-o!, faça-o teu deus! É tudo que vejo em seus olhos. Lástima íntima de um desrespeito profundo á flor da vida.
Como os pais corrompem o melhor dos filhos... Onde pensamos estar com o controle, ai que nos fodemos. Mas eu quero que se ...heehehehe, você sabe. Eu quero que se explodam de gritos as vaginas, as tulipas, os sais, a água, o dia, os números, o amanhã,....o amam...o am.......! ...não são todos que correspondem ao fato. Não são todos os claros. Não há claros. Nem ao menos escuros. Não resumimos as .... não resumimos as ... não. Você sabe. Nas vias da dor com o tempo ao olhar, o mesmo se foi, nunca irá retornar! Textos dos logo mortos. Dívidas dos pouco ouvidos. Que lhe bastem! Não nos ouça! É crime, adultério incompreensível. Busque o alívio, isso, busque! Bem longe de mim, nas torres de marfim e castelos de ouro roubado.


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Ouço agora os bramidos da baboseira. Celebram á minhas costas o pútrido rebolar da alma. A venda das almas, o imundar da alma, o que não gosto, particularmente... pois na minha crença... foda-se, é o que há. Não esperem respostas, agrados, explicações. Engula á tudo como um deus profano.
Insano pólen das saídas elétricas da alma agora procura um canal especial para enfim satisfazer o infinito. Ali, ali na esquina, aquela flor que meu nariz queria, e a moral vadia impedia, a pouca, porém letal, que ainda restava sobre minha carcaça. Um mal que repeli com as loucuras na ponte. As noites de olhos arregalados. Os dias sem fim.
Queria seu sexo. A muito tempo. Eu sou tarado. Fui até lá. Pedi, senti, (contato)... fuga,... mas ficou o estranho prazer. Aquele que sabe o significado e diz que este... é indizível. O perigo estava adiante. Surdo não pude ouvir. A voz aumentou, como fui besta. Os olhos condenaram, o predador á espreita. Fingi! Como quase sempre, fingi! Mas não colou... acho. Mas achar é óbvio demais! Não acho mais...
Não sou deste mundo. Esta biografia é inconfiável aos olhos da razão. Tudo isso será queimado pelos futuros Senhores. Queimado sônicamente! Pois sempre é assim. Todos os filmes são iguais. Eles começam e terminam, para logo então, tornarem a começar. Uma roda enorme e nunca inerte. Principalmente a roda dos vícios. Os vícios saborosos e perigosos. Os vícios suaves e letais. Os vícios nobres. Eles riem de mim. Mas isto é o que queria! Sou um espelho! Reflito todos vocês! Não, calme lá! O seu número não é o meu, somos invasores de nós mesmos. Não somos vizinhos, irmãos, parceiros, não. Somos repelentes. Só aceitamos outro ao lado por troca. Permuta. Obviedade. Ou por medo, simples medo, desleixo, falsa seriedade, corruptez febril. Onde estamos? No mar de Gúliver? Nas antigas cruzadas? Não HEHEEHEHEHE estamos na terra da fantasia! Estamos no Éden! Mas a maçã já foi mordida... Não ligue para estes contos. São fantásticas criações de lunáticos passados. Homens do deserto que só viam o céu a sua frente. Literários primatas, genes do mal. Frutos da pureza imperial. Pense apenas no sexo, no prazer, no delírio, na livre liberdade, no oculto e proibido, na falta de limites da existência.


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Sou a prole perdida de Caim. O assalto pós falso dilúvio. Surgido da mentira milenar, recobrando a sentença, como morte de cada altar, cada estátua erigida em nossas testas ao falso deus, ás ninharias da alma, á tudo que nos é grilhão ácido, cáustico, deprimente. Quando desdenhou o Comando, Caim foi submetido ao castigo, a sentença, de uma psicologia do medo, barata e torpe, que liqüefaz toda e qualquer existência. Matou o irmão não por ódio a ele, ou uma simples inveja. Mas sim para ferir seu Deus, injusto e cruel, que não limpa as mãos nas mesmas águas da moral implantada, por ELE mesmo!, á humanidade. Tudo se resume a um infantil conto de bruxos e seitas, assassinatos e caça aos errados, forjadas pelas palavras do mal, do mal sentido da pele.
Vagar solitário pela eternidade, esta é nossa pedra. Esta é nossa maldita cruz, que definha o sonho mais pueril em troca da emoção mais selvagem. Fornicação é nossa meta. Nossa, de mim e de mim mesmo. Pois nós habitamos o mundo, o único mundo, que restou...
Vocês acreditam nisto tudo? Acreditam que possam mudar alguma coisa? HAHAHAHAHA a esperança é uma flecha que sempre atira ao contrário. É uma dúvida que leva as gotas do orvalho... da coragem. Porra!!! .... vivemos menos que os mortos... vagamos entre carne e ossos... tristes sopros que esfriam ao fim... enquanto equilíbrio, resistem de todas as formas... mesmo alguns que querem a todo custo deixar... a única chance.
Filho da serpente. O rastro de Eva. A cópula, zoofilia. O sexo entre irmãos. O incesto sagrado. A ira do Comando. A punição pelo erro. O cú do mundo. O cú de deus. Apontado para o peito de Adão, homem fraco e sem vontade. Simples escravos de uma sombra, sombra!. Como algo sem matéria desperta sombras?.. mistérios somente desvendados pelos antigos mendigos do deserto que ousaram cientificar á tudo que somente pouco era seu. Espalharam o pólen do pálido existir pelo ar. Por séculos as narinas se entopem. Há anos isso nos ataca e, como frágeis presas, limitamos a aceitar.
Pois é. Esta é a triste história do Homem. Contada pelas bocas mais sujas e forjadas pelas mãos mais estranguladoras do universo conhecido. Um genocídio! Claustrofobia terrestre! Espermas infectados! Onde estamos? Onde caímos? No labirinto da triste espera? No limiar do inferno?... ou apenas esperamos tudo ficar mal para então doparmos nossos espíritos com a triste alegria...? ( in memory of Vipiscu )


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Todos os degenerados da sociedade são meus irmãos. Irmãos de vida, irmãos de males. Duplicatas sãs das ironias mais absurdas. Algumas vozes me entorpecem, outras mudas enlouquecem, o âmbito infinito da degola. A sola do sapato de um morto á anos, cai sobre nossas cabeças como fosse caminho dos ricos e nobres. Anomalia perversa e sutil deste que vos evoca. Lembrança de última hora daquele que distante se fez. O cair das pálpebras no momento decisivo. Aquele em que verá a falta de tudo que nada servia para você. Tudo que lhe cairia fácil nesta hora. Como uma bola de fogo satânica adentrando úteros inteiros. Menstruando a falta de educação. Fertilizando o solo com animalidade. Varrendo os grupos do mundo. Ripando tudo que é atual. Tudo! Pois nada presta. Só o amanhecer vale algo, nesta era. A chance de reverter ... a brecha para se matar. Degolar os laços com a servidão. Impelir o medo aos que o amam. Sorrir frente o mar nas noites mais banais com corpos de sereias monstruosas ao luar. Danar a todo santo comportamento. Perverter a moral mercantil. Suar frente um novo quadril... ser breve, leve... com demônios estourando nos dentes. Gozar na cara dos crentes! E levá-los de volta ao verdadeiro Comando. A sombra de Caim esta sobre todos nós. Mas só alguns a sustentam.
As formigas operárias celebram a ceia dos invernos! Os predadores caçam nas noites sublimes. Os lobos se fartam... pois a vida é demais justa para eles. Não seria para nós? Para que desejar outra? Para que fingir o mesmo? Sentar e consultar um oráculo. Pular, dar um salto, morrer distante, com lágrimas no cú! Sapateando sobre o caixão de teu choro! Invadindo sua íntima relação com a insensatez. Um destruidor metabólico, um verdadeiro matador de mártires. Passo ao ralo! Ao fundir diverso! Entre cegos! Pregos! Luzes para a segurança de todos! O fenômeno persiste, a seguir rumo ao nada.

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Deixo para vocês Sodini a marca de minha passagem. O rastro. A herança. Aquilo que nenhum olho contemporâneo soube classificar. Pois cada trilha feita por essa lanterna captadora, se irá reverter em energia navegante, que condensará cada vez mais as partes vazias de algo. E deste algo, surgirá línguas,... transas,... ritmos alucinantes,... no terror repentino,... em afazias profundas.
Entre amigos me despeço. Como sempre, nunca sabemos. Se fossemos...
Eternos. Eternos. Ternos. Gravatas. Cuecas. Selos. Códigos. Senhas. Celulares. Rodas. Motores. Atores. Penhores. Maquiagens. Papéis. Valores. Estupros em crianças!.........
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
um assalto
á minha última porção de razão
a toda fortuna perdida
em mar inato
com peixes medíocres
lançam esmolas aos parcos
aparências como suvenirs
...
eu, isento de existir


.


Ao cú com o mundo!
Ao cú com todas as velhas senhoras que honram a medíocre petulância das manhãs!
A arrogância da verdade!
Que invade
Meu banheiro
enquanto masturbo aquele que a mim quer perpetuar
Um ponto final ás vilas e solos fúnebres de gargantas vazias
Sou tudo!, e ao mesmo, sou nada
Ofereço aos hipócritas
Giletes, cordas e igrejas
Pestes, mortes e..... branco tão branco olhar
A limpeza se foi, junto as incongruências dos santos
Que limpam a bunda no asfalto
Mais quente o possível for
Aos filhos da gravata que lutam entre si para consumir a merda um do outro
Esta troca
Uma troca!
De flatulências que me deixam tonto
Abismado! Com a faca na mão...
Nobre foste esta única onda que vaga sem rumo, pois este condensa entre as artérias de tal. As palavras se vão, curvam-se. Os Senhores falecem, remetem ao início. HAHAHAHAHA!, como é bom sonhar que estou sonhando. Ver tudo passar e saber que é mentira, fumaça, desgraça, um calço para atingir um vazio absoluto, curva inexata da avenida caótica onde pretendemos criar. Deixar o logo se sentir distante. Tecer o nítido na pele fosca do fantasma que lhe ataca. Transparecer fácil sob a nirvana queda subalterna, que em si, pirambeira abaixo, está. Ó, pobres porcos assexuados! Múltipla ação do conforto extremo, sensação vazia.. oca... quão lindas seriam as longas noites bacantes ao olhar das estrelas e os ventos que trazem crianças adoradoras de sexo! Estupraria eu aquela Ave Maria! Do gesso ao pó! Ela em carne seria um cabelo de saco! E ninguém cortejaria sua vagina em uma festa banal...
Padres são homossexuais letrados. Empresários, gananciosos mendigos da vida, que lutam por nada.
Toda minha fúria esta concentrada no pescoço da bondade!
A caridade me ofende!
A castidade me enoja!
A felicidade me queixa!
As crenças me castram!
As roupas escondem tudo! Tudo que é bom e lúcido!
Filhos da puta estes filhos de deus!
Qual puta mãe divina os pariu? Pois a natureza não foi
Se bem que criamos nossos próprios canceres...
Pegue o tumor repleto do mais dourado pus. Morda-o, deixe escorrer o pulular podre do organismo. Pingue no vinho, na boca de seus filhos. Faça-os pervertidos. Tarados. Taradas. Belas ninfas da deusa Vagginalis. Um breve suspiro de horror á todos nós, por favor...
Não posso deixar os influenciados me influenciarem Não posso deixar os influenciados me influenciarem Não posso deixar os influenciados me influenciarem Não posso deixar os influenciados me influenciarem posso deixar os influenciados me influenciarem Não posso deixar os influenciados me influenciarem Não posso deixar os influenciados me influenciarem Não posso deixar os influenciados me influenciarem Não deixar os influenciados me influenciarem Não posso deixar influenciados me influenciarem Não posso deixr os influenciados influenciarem poso deixar os inluenciados me influeciarem Não posso dexar os influenciados me influenciarem psso deixar os influenciados influenciarem Não posso deixar os inluenciads me infuenciarem Não posso deixar os inflnciados me influenciarem No oso deiar os ifluencados e infueniaem................................... ZzZzZzZzZzZzZzzzZzZzzZzzzZ acorde deste peso a parir.. aceite o real existir.. saia do obsceno sonho cristão.. fuja da mercantilização da alma.. onde estarás?.. pra onde irás?.. ou já está?.. cresça entre o sexo da luz assassina de sombras, ouvindo o mudo retrair-se todo para lançar-lhe um olhar que diz, “nada tenho a dizer..”
Obedeço a desordem. Fortaleço as ruínas para por fim ao construído. Sou anti o anti. Anti sou eu sou. Anti pois em questão. Uma mão. Lhe dizendo, lhe apontando erros. Lhe punindo!!! Isto é o mel casto que tenta a todo custo negar, falso profeta. É aquilo que ofende tu em todas as tardes desgostosas. Tens tudo que não convém Ter. Ao menos a mim não compras. Isto afirmo, mesmo com a indecência cor da palavra. Lhe mostro que aprender cartesiosamente é um lixo! Uma bosta! Crosta morta de uma terra infértil. Incentive o prazer e o delírio extremo. Nada seria movido. Dimensões profundas seriam alcançadas. Cores esquizoneuróticas se formariam.. na malha turva de cada centelha de ódio não estabelecido.
De cada cem cabeças, uma é a real progenitora. Noventa e nove fazem parte apenas da confecção. Para estes apenas dizemos, “ já que estão ai, vivam.” A natureza não escolhe. Ela é. Perdida como uma bala humana a vagar em um labirinto instantâneo, que poucos percebem. Tolos, seguidores. Há um mestre para cada grupo, percebam! De crentes á macumbeiros, o princípio é o mesmo. Falar para bestas é comparar-se a bestas, por isso me excito ao pensar que logo devo parar. É a parceria com a planta dos sonhos, subindo aos céus como uma dançarina em véu cinza, que nos mantém ainda em órbita ......

Ao cú com tudo
Foda-se eles
A vida se mantém sorrindo
Dos idiotas
que nela respiram.

xxx

-mike cost-

Com juras da Lua


- Prelúdio: Anaconemas na noite de carne banal -

Tudo esta contra meu favor
Estrelas negras, mumificadas
Anjos podres, derrebidos
Odeio seus dedos, suas carícias de dó
Algo a mais na estranha derrota
Hahahahhahah
Sei que sou a encarnação suprema!
Seu Deus, sua unidade, FODA-SE!!!
Boca engolidora de sol
Esmagadora de ouvidos!!!
Um leve toque na face para acabar com tudo
Um olhar maldito sob a luz do bacanal
Andei, andei, até me cansar
Sou contrário aos merdas
Subo as escadas sem sentir o ar rarefeito mergulhar as vísceras do herói
ANTI-HEROÍSMO, AQUI ESTOU!!!!
..........miseráveis
.........monstros
corruptos seres filhos da mais pura manifestação de alegria.....
laranjas podres, mecânicas
vou para os sítios do sexo!
e me encontrarei com a deusa do orgasmo
segurando meu rosto
na direção da verdade!

Caímos, sim caímos
Assim digamos aos delfos esquecidos
Criaturas que provam com sua existência sua falta de vida
Um poço seco
Onde os crocodilos saboreiam a morte de pequenos males..
Na terra da falência o Rei se esconde
No arbusto pulverizado pelo sol vingativo
.......mentiras caíram aos pés de Prometeu
que desejou não obedecer os deuses
e salvou sua alma para a eternidade.


Deus não existe
Nunca seria um macho
Existe o sopro
...e nada mais.


Compense a dor com um rancor
Engula-o pela manhã
E faça amor
...consigo mesmo.


Subimos aos céus
Para pularmos logo em seguida
... sabemos que lá em baixo
existe uma nova subida.

As putas renascem das cinzas com gritos de populacho
Os mancebos fedem á botiques
Vulgarizando todo o poder incontido no ato

Macacos, estou aqui!!!!
Na janela traseira do cometa
Vendo sua pequena aparência distanciar-se com
Incrível velocidade!
Venham, amigos
Para o patamar dos deuses !
Eles são vários!
...e refletem no espelho.

Putz, flor cósmica
Tu colheu demais no falo mágico das quatro trancas verdes
Acolheu ao seus montes
Á sua gruta
A teu efervescer
Para cair no buraco nada negro
E fingir que és passageiro
Nada é passageiro...
Tudo fica.


Anaconético homem!!
Desfile agora como grande destruidor!!!
Teus súditos o lembram todas as noites
Para retornar ao campo de batalha
Comer a carne pingando sangue
Acolher a manhã com cantos embriagados!!
“ Mudança, comece a negar
tilintantemente o começo...”


solte mais uma vulva fragmentar ao pasto
as vacas são várias para um boi só
os pássaros transam com bicos e sensores
você cerca a tudo...
perca o controle
antes que algo maior venha a interrompê-lo.


Morte, irmã secreta
Prove a todos o valor do corpo...
Quem sabe um dia
Com isso
Deixe de existir.



( ... por isso então confiscaram seu passaporte ao império
e foi preso
como as bruxas antigas
hoje frutos
de sua máquina sugadora de almas. )

então...




- Com juras da Lua -

Havia sim! este dito homem, que desde “ontem”, tua alma escondes, assim sua falta, sua catapulta alucinada, desenfreado ante o âmbito comum dos degenerados.
Logo preso foi ao fim da bela tarde, caiu em profundo breu, se esqueceu do seu e derribou ao mal.....
O mal anti carnal, anti frontal, anti sensorial!!!
“O cárcere !
O fim!
O seu ardor á mim
Um céu !
Um ar!
Um azar
em não ser mortal..”

De sua cela desejava a Lua, a sua, a ladra.
Pintava na mente, o que sente, o que mente.
Gritava ao nada um amor reluzente.

A maldita esfera esta a planar nos sonhos do pássaro canoro..
O que a ele interessa a vida e as tragédias..?
O que para ele tinha as dores de outros..?
Ou como estaria então disposto a obter um posto... entre as galhadas misérias da existência?

“ seu rótulo obscuro entre flores negras
um sangue que flui
nos rios de mesas
cascatas em chão
... vazão ao tempo.”

Sob a tela de tua alcova
Morria por correr ao vento
Subir colinas
Ao olhar dos espíritos verdadeiros..
Aqueles internos!
Não fantasmas,
Assombros!
Sem temer a lei dos ladros!

O esterco!

Somos a vinha florescente!
A doença em veneno
O mal repentino
E o sorriso do dia
...pois seja sim a tudo!
E ao não também.

.... sua vida estalava!
Não havia previsões!
Ele recebeu! Recebeu! De uma mão mistério
A carta de Deus
Renunciando á vida
E acolhendo seu fim
nas palavras do Homem:

“Anti novo:
desabafo dos incalculáveis dias de inexistência


Tudo o que o opõe
Não como astuto adversário
Mas sim
como austero tremor
Da antiga visão dos não fatos
É débil..

O homem em si emburreceu
Tornou-se perguntador
Não criador
Do que podia ver

Formidáveis seus feitos até o dia da queda!
Como brilha sua estrela da sorte
Que corta a dívida com o contato
Lhe faz carícias na noite fria

Me disseram:
“Eu ainda acredito no sol atrás da escuridão”
“ainda pertenço as mudanças de ares
cortando a neblina espessa
separando os verdadeiros reatores”
“é uma grande adoração
atingir o reino das almas
o transe do inferno
o renascer do espírito
a morte da castradora de corações
seus filhos e simplórias
feches de leites azedos a caminho do chão
toda a libertação do verbo
esta palavra maldita!
Liberdade!”

O que te faz ser tão escravo
É acreditar em liberdade...

Libertos do pudor!
Da ordinária razão!
Da privada opressão
Do influente juízo
Do declínio cristão
Do corrupto ser
Do combinado medo
Libertos da liberdade!
Esta estranha estrutura de pensamento
Que precede a existência
Em estúpida arrogância
Te faz necessitado de sua vida!
Te liga à sua aparição
Te faz acreditar..

Nada pode nos fazer acreditar
Acreditar é próprio
Acreditar é infindável
Acreditar não se transmite!
Não da maneira peculiar do animal congênito

Crime é deixar que futuras gerações
Comam da mesma merda impegável!
Que os recebam com horrores passados!
Sumam com toda esta sujeira!
Nós não valemos nada!
O valor é próprio
O valor é invenção
O valor se descarta

Recordemos sempre que
As privações oriundas
Das vias de estímulos florescentes
Levam ao desestímulo do organismo
Ao fim de seu interesse vital
O faz acreditar num sonho
Que compense toda sua falta de percepção
Onde possa
finalmente
Descansar em paz.....

Ass: Deus”


-Das carícias tolas á Lua-

Na soberba farra divina
Caminhei entre os secos de coração
Olhando alto algo agoniando
Pedindo olhos
A tua ladra beleza


- Amores ao espelho do Sol -

Nada do que esta escrito
Se parece com o próprio visto

Tudo caminha em mim
Para mim
E jogado
Para fora
Sempre és

Os lunáticos,
Pouca luz e muita gratidão
Querem pouco
E disto fazem sua imensidão

Quem caminha não escreve
E esta é minha resposta á você, louco delírio!
Que ao invés de simbiotizar
Se separa...

Agora sabemos que
As noites luminosas são nossas reais adorações
E nossas adoráveis sensações, o que nos fazem vivos

Só acredito nos sentidos
...e nos extra sentidos!

nada existe senão nós
não é algo atroz
mas sim,
espírito feroz

por lábios, por fios
por sangue, por líquido

aos vários ângulos
de rolagens felizes
entre finas teias
das mãos humanas
enfim, insanas
mas pouco tristes
pois só resistes
por nada ver, ou perceber
ao redor do espaço
a liberdade
o nada preso
o pó começo
um desespero,
logo zelo
então tempero
desta viajem central
ao núcleo do nada.

-A voz mendiga de la noche-

A luz furtada de Los
Derramada em dois
Suspeita a fuga de nós
Entrecortando a voz

Azul e franca mentira
Das meias cosas da vida
Sem pé de vento ou saliva
Assim como algo exemplar

Ula vem de la vita salva
Del cabelo esguio
Em momiento calmo
... a ti esperas en la noche calma

só o banho invisível
dirá então
se verdadeiros são
en la agonia terrena..

Sonho um dia dormir para sonhar que estou acordado

Nós temos uma única missão... sermos eternos

O homem inventou o trabalho por nascer preguiçoso
pois se nascesse trabalhando
inventaria a preguiça

As letras, como as estrelas, formam zodíacos
que só a nós interessa

Temos de produzir POSSIBILIDADES de sentido,
não o próprio sentido

SIGNIFICADO é a palavra chave
para a cela racional ao qual estamos presos
e fodidos





- O tempo feio que escarnece olhares -

Por debaixo dos algodões resfriadores
As dores
A falta
A viciante espera por mais alguma faísca roubada

Nas mãos dos tolos
Nos panfletos moucos
O teu nome

Abduzido e calmo
em si distante
Dos imbecis plantados

O ardor persiste
Pela esfera mítica
Pela dança cínica

Ou, por um satélite frio
e desabitado..



Acabou.


-mike cost-

O HOMEM ALUCINADO


I
Uma maldição se lançou sobre tal homem que, dilacerou sua alma fugenta, e caiu no labirinto da dor. O mundo era medíocre. Os seres morriam sem sua importância. As mentiras proliferavam e fundavam planando sobre sua cabeça.
De uma pequena janela assistia ao espetáculo diário. Horror repentino, cenas simples, alegrias podres, palavras fúteis, comportamento cristão, sexo frio, distante, televisivo, novelístico, beirando o infame. Mas... deixe-os, pensava assim aquele homem, que se afoguem na própria lama.
Pelas ruas, um desfile de moda saliente buscando olhares á sua conduta, apelo por exposição, as vacas para os bois. Disto tudo se esquivou o HOMEM ALUCINADO!


De seu quarto certo dia planou pelas ruas. Com um arco de flechas envenenadas, desejava um ataque fulminante contra todos aqueles que puniram seu espírito límpido e desrespeitaram seu ardor inocente. Seria pouco. No pescoço então mirou. Um pequeno ruído da corda a se esticar e pender a madeira do arco a um gemido vivo. Depois, só o que se ouve é o som do ar se rasgando e de um bloco de carne e ossos se entregar ao chão eternamente. A maior prova de que o fim é aqui mesmo.


Ele caiu em si na hora em que estava em um beco vazio, sem humano ou alma viva, calmamente fumando um cigarro, lembrando como é bom se matar, vivendo, óbvio. Pois para certas pessoas o desejo de morte se confunde com os atos humanos. Eles não enxergam, se quer sentem o cheiro, de sua própria morte fundida. Pobres deles, pensava, pobres deles..
Qual lugar não seria nosso, homem civilizado? Você e eu coexistimos, você e eu é e sempre será uma mentira! Tudo é um redemoinho sombrio nos empurrando pro buraco negro da vida. Espirais da vida e espirais da morte. Assim tudo é. Um infinito instante multiplicado em tempo. O passado em futuros de antigas coisas que virão. Ele espreita todas essas realidades..


A beira de uma revolução total, o HOMEM ALUCINADO, pôs-se a dormir. Para fugir. Se esconder do mal. Mas...uma voz soou seus ouvidos. Era a mãe. A mãe louca que nos botou no mundo. Nos entregou e disse “Faça disso um prazer imune e cristalino, de sexo loucura e dor...”
Assim acordou num salto! Brindou o dia como um gaiato e a noite feito um momo. Nítida morte seguida de vida. O processo, poucos tem alma para sentir. Alma, captadora de emoções, poucos a tem, pouquíssimos a possuem, agora sabemos donde provém a fraqueza humana. Nos sentidos sentindo a falta da principal face. Sem isso a selvageria não volta. Não seremos animais, não teremos destinos, apenas anjos de um paraíso falso.


No escuro sobrepõem seus olhos. Procuram o que a civilização oferece. As drogas sadias, as que fazem o maior mal. As que limitam o ser a uma escravidão paladar e domestica irreversíveis. Salva-los eu? Negativo. Sou um animal não um anjo. Recuso-me a limpar os pés para lhe oferecer amor. Me destino ao inferno para não ter contato com os habitantes do céu. Sou limpo demais. Sou da rapina. Roubo a voz do narrador. Lhe digo o que fazer. Sou sua paranóia.. sou seu modo de ser.. sou tua alma.. então ouça o que digo. Morra. Sim, morra. Agora e sempre. Pois o limite é onde nos deparamos com o medo. E não reunimos forças o suficiente para viver neste limite. Estamos distantes e tristes quando não temos coragem. E todos vocês assim morrerão se não quiserem morrer na glória*. (Alexandre)


Ele se foi. Deixou-me terminar. Então... suas malas em costas, foi-se o HOMEM ALUCINADO ao altar dos deuses pedir orientação. Beba, disse eles, beba o sangue na lua cheia, beba o sangue na floresta, escape do frio, escape da servidão, aqui se encontra a liberdade, da própria liberdade e de tudo. Onde morrer não existe, onde cair e se apagar será sem dúvida num sonho real de extremo teor de sexo.
Alto grau de ilusão em saber que morrerei sem provar do paraíso do homem livre... Ele quer viver livre sobre a tunda do céu e o manto escuro brilhante.
Dó, palavra pequena, palavra que não deveríamos nunca conhecer. Mas apareceu, sobre meu diário dizendo, use me. Uso. Dó. Para o pior. O pior ouvido de todos os tempos.


Ele invade todas as minhas narrativas! Que porra! .... vamos novamente,.. ele adorava virgens. O limite estava ali! No início de tudo. Depois.. háa, depois era apenas uma fruta já mordida.
Sua loucura era seduzir as virgens, as ninfetas, que em ti deliravam feito bacantes! Ali! Ali estava a vida! Escondida... no monte Olimpo. Para uso dos deuses, logo depois convertidos em santos, corruptos humanos cagões que seduziam multidões com seu império de mansidão! Foi o fim! O fim de tudo! Agora estamos aqui, vivendo feito vermes de uma terra de donos feudais! Seguindo contos de milênios atrás. Comendo comida fabricada! Nos vestindo como palhaços de um circo sem platéia! HAHAHAHAHAHAH! Essa é minha vitória! Contra a boca que tudo mente! e o ouvido que sujo escuta...


Bem... vamos lá. Descendo pela rua um dia vi, e percebi, por pouco tempo, a imagem de um demônio entre as crianças, lançando seu mal libidinoso pelos caminhos ainda não traçados dos pequenos. Era o HOMEM ALUCINADO. Mas não pensem vocês que dele nada bom serviria. Era um nobre ente da vida desfilando entre nós mortais com sorrisos e lágrimas nas mangas da blusa. Atirando um sal assassino, porém limpo, no ar cretino que ninguém engrandece. Vejam. Vejam por si mesmos suas últimas palavras:


“ Tentando se rebela um certo vigor momentâneo
verbilhante como o som de uma mulher
ainda quer seu destino animal?
Onde andas o bem?
Caminhando nos corredores sujos humanos
E caindo de boca na latrina do mundo..
Qual a proposta?
Qual o fim?
Nós mesmos, salivares vivos
Do ar, único deus
Do mar, único ateu
Seita aceita a tempos
Ainda vivemos á mercê do ódio
Cuspindo suas sendas ao amanhecer
Os gritos de ontem morreram cedo demais para você, mas as dores futuras ainda suportam o eterno, entre suas pernas... entre seus deuses.... come ainda aquela farta fatura? Sobe agora ao patamar do todo?
Cadeia á aquele que derribar ao mal?
Não seja santo nem anjo! Seja! Seja! Algo, e nada mais.
Algo podre, algo doente, para matar estas malditas palavras. Para os crentes, crentes que vão para o céu, morderem os dedos e não pensarem no verdadeiro fim.
Minha carta manifesto oração do capeta ou o que for, caiu em mãos demais. Devo conter meus impulsos pois o que esta vivo esta morto. Pensemos no fantasma. Pensemos na ilusão do real.
Que ordem haveria?
Onde criaríamos nossas crias?
Não há espaços para os animais
Não há respeito aos loucos
Que diferente dos malucos
Fazem por merecer a dádiva..
Quando um dia um homem, sequer um único, conseguir observar a brecha no vazio, o canto do nada, ver o quanto desesperançosas são nossas breves existências, quão pífias e absurdas surgem ao dia, Ah meus amigos, os olhos sairiam das órbitas, os dentes rangeriam por séculos, o corpo explodiria em centrilhões! O escuro. O escuro. Por que tememos? Por que? Pelo simples fato de ser o algo mais próximo do descanso eterno. O escuro absoluto. É assim. Cruel e múltiplo.
A razão invade
Cerca tudo num raio de um infinito existir
Lambeu a todos num dia caloroso
Ou numa noite fria de inverno?
Quando a morte interessa? Quando eu lhe lançar nas colinas de Prometeu saberá do que tento explanar. Prometeu em chamas, desceu e louco fez-se. Destes deuses padecem a terra. O vilão. Traído por seus. Coberto da mais eterna dor. Sem nunca arredar na vergonha do arrependimento.
Invadido pela mais completa onda desconhecida prevaleço descalço contra tudo e contra todos, mais criminoso que quantos?, mais inverossímil quanto quem?
Sombra, pesadelo, morte.... acabaram ou começam agora? Nunca saberia o fim da história pois esta não tem fim. Sobra mesmo o canto do infindável a me atacar nas noites de vagas. Comendo do medo para sanar o leite envenenado.
Meu plano
Cataclísmico
Genocídico
Ao Nazi-capitalismo
Uma navalha!
Á todos que contra se fazem
As armas,
SÃO UM TIPO DE REMÉDIO DE UM NOVO ESPÉCIME DE FARMÁCIA
Tudo para gerar e gerar
O mel para as abelhas rainhas
Então, vamos secar a fonte
Vamos molhar a festa
Vamos querer o fim
Só assim nascerá algo novo
A mesma barbárie!
A todos!
Gado!
Gado!
Ao caixa!
Á loja!
Ao templo!
Ao trabalho!..
Existe algo a mais a se dizer ?
Se tiverem digam por mim
Canso
Canso..
Canso de ver olhos que merecem a ponta de uma agulha viva, ouvidos entupidos do mais perverso torpor de roda, os perfumes nojentos que flutuam e me fazem espirrar, as caras feias das vagabundas que santas fazem se ver, o jeito passivo da velhice covarde á qual tropeçamos a cada esquina!
Nojo! Nojo! O mais profundo asco! Eis, Homem das Estrelas, a minha humanidade! Me supera em virtude! Me reduz a objeto.
A religião matou minha família
E a de muitos outros
Mas eu vi
Os tiros alvejados por ela
Na minha frente
Mas nada pude fazer
Seus argumentos existem a bem mais tempo que eu...
Ela vai lhe sugando
Limpando
Secando seus frutos
Seus galhos ficam fracos
Secos
Sua vontade de viver se esvai
“Existe outro lugar...”
é ai que eles se entregam
e depois
nada do que foi valeu para lembrar..
ai entra outra salvação!
A farmácia!
Sim! A farmácia
Que esta ali com seus múltiplos santos
Que servem para todo tipo de maldição
Santo Berdenzol
Santo Tiberol
Santo Xilocaina
Santo Potássio de moxilinina sonérgica do caralho a quatro!
... de tudo e para tudo
artifícios da escravatura
mãos suaves escondem açoites
cerca viva ao teu redor
medo das palavras
treme ao saber
furor sumido
valente chama do destino
que gira em espirais
nunca esta feito
é sempre outro
vocês são gelo
em formas
macacos metálicos
sem identidade
bonecos e bonecas!
eternizarei sua má vivência
com minha boca inexistente
Herostrato..
Diga me..
Onde esta o nome
Que viverá mais tempo?..
Certamente mesmo em lápide
Sobrevives o defunto
Mas necessita o presunto
De outro futuro cadáver
para contar
mais vale aqui
sentar-se sob uma árvore
e morrer
renascer a noite
e roubar as virgens de seus zelosos pais.”

.... bem, dizia eu que... bom, deixemos isto para lá.
O HOMEM ALUCINADO realmente não, neste instante, vivo se faz. Pelo que foi recolhido de informaçõ!eS Argg!!...!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Heii!!!! Haaaaaaaaaa!!!!!
.......
.....
...
.

a vingança se faz pelos olhos!
A morte se escapa pela boca!
O ventre morre antes de tudo!
A criança divina não viverá!
Sacrificada antes por seu Deus, filho da puta!
Por aquilo que te deixa menor!
Onde estive?!
No ninho das serpentes!
No palácio da hipocrisia humana!
No limbo do loucos.


II

Então, aqui mereço uma defesa, contra tudo e contra todos, não que com isso algum novo horizonte se abrirá para mim, ou uma falsa e ridícula felicidade venha me abduzir, mas.. assim como erramos mostramos, que por mais tolo que pareça, sempre mora uma bela intenção confundida, que como uma nobre certeza se faz triste falência. As várias dicas para se desprezar, os longos tipos de solidão, a morte certa, vocês... vacas dormindo no paraíso do sol cruel. Vamos!, como todos vocês, sermos mentirosos!
Combinemos, o rastro da dor no hemisfério inferior redobra as chances de se desfalecer por nada, mas um nada constante, que aparece e some,... constantemente. Apagou, sombra, nuvem, corpos que jamais irão se unir, um tiro, adagas, almas distantes, muros, campos, prisões... ainda falta o espírito do criminoso.
Pois vá! Foda-se você! Se entregue ao labirinto! Sugue da satisfação e das novas sensações! Isso para você não passa de calmante e pílulas de sonambulismo.
Desfile.. arde a vista.. a sapiência débil.. o sorriso disfarce.. a canalha roda.. nós, os rejeitados por deus e banidos do paraíso, transeuntes sem vida para todos os habitantes do império, sem reação pois, a terra queima de volta ao passado.
Só adoro o organismo. O que nos trás até aqui. Sem nada dizer. Abandona. Dádiva e castigo. Tudo ou nada. Tentar ou morrer calado. Ser besta ou solitário. Assassino ou herói.
?
Em suas mãos as longas vidas de uma arma. De volta ao uso. Com um choque suave no maldito. A voz me pede. Mais uma vez, isso é bom.. a vingança sob um tapete de cor. Uma só cor que diz todo o feito. Eles estão de olho em mim.. como uma psicose diurna.. a seringa me espreita.. os jalecos brancos.. as vitrines e telas.. os parques para diversão de todos..! escute.. acho eu que tudo o que agrada a todos guarda uma dose cavalar de insânia além de uma multiplicação fracassada das ilusões dos sentidos em se crer que o que agrada a maioria é bom.
Certa noite estive perdido num café entre mesas triangulares, musica boa e absinto abundante. Cantei mudo. Fingi não fingir. Uma mulher me quis. Logo quis ela. Negar uma mulher, desde que seja realmente mulher para você, é um precipício da vida, uma morte infeliz e desgraçada. La estávamos. Sem saber. O que dizer quando o mundo se acaba e celebramos agora o fim de tudo? La fora, os gritos, a diminuição do espaço, o único espaço que a boa mãe nos reservou. Sem nada mesmo nas mãos dos homens! Todos covardes! Desejo seu fim!
Guardam suas crenças debaixo dos travesseiros para lembrar a noite, a hora a pior hora, que a consciência vem cobrar o dia vivido.
Não! Vocês acabaram com tudo.. me mataram.. secaram toda a fonte, todo o esforço.. sua peçonha nada será que uma prova da vida quimérica que tens.
Possuir. Possuir. O que é possuir, diga me. Não, não sabe. Mas ela sabe. Te possuir. Porcarias de aromas suaves e variados. Comemorando! O quê?! O quê, filho da puta!!?? A sombra das coisas ao chão, a pele da cobra! O rastro!! Tudo o que é esquecido pelo anfitrião biltre. Sim pois a covardia é santa em certas cozinhas, em certos banquetes e falsas bonanças. Casa de família! Afirmam assim uma certa moral, um certo pudor. Afirmam mais ainda quando exigem! Sim, exigem com delicadeza dos anjos. Uma sedução! Porcos filhos da puta.. quando tudo o que eles querem é poder. Controle sobre mim. Sobre Prometeu. Nossa promessa é eterna, não se quebra com a pior das doenças nem a mais maligna dor. Sangue ruim é o que nós temos. Salvos pelos calcanhares. Ante o abismo. Viver se torna missão quase impossível. Mas ao sobreviver se fortalece. Das florestas escuras com um único centro aquecido de conjuras, humanos ou não, dançando ao olhar da lua e sob a mentira das estrelas. E naquela noite, naquele café... eu peguei aquela mulher.




III

Poesia encontrada entre os pertences de uma vítima de estupro:

“ Puta!!!.. a consciência nos matou

E quando éramos apenas loucos?
Quão feliz te comprava
Entre os terríveis contatos com o assombro
Num estrondo
Caímos no paraíso..
A lua para nos guiar e dizer
Que graças a sua fúria por vida
As distantes pedras do abismo
Não deceparam nossas cabeças
Pois de mal seria
O fim das mesmas..
Sopro contundente
Me leve ao ar
DEUS, único DEUS
Não o Deus dos fariseus
Nem alto índice de breu
Falo alto
Para meu coração tão rico
Poder repousar..
Portanto se assim dizer
O maldito destino
Folha e pedra que não pode ser erguido
Mas resta ser derrubado
.. assim então amado
destino! Maldito destino
que arranca seus olhos e diz:
“ Vi antes com eles!”
algo nos precede...
nós mesmos..

somos nós antes mesmo de nós
somos pó antes mesmo do só
corrente epífane
vertente insípida
ossos e alma
na mesma rota..

devorados fomos
pela doença certeira
consciência
de tudo e de todos
... que dor
... que pena
apenas a cena
configurada
roubada
pelas mãos de Deus!!!
Isso que lhes atrai!!!
Que lhes compra!!!
Morte. ”


IV


Sabe a melhor maneira de melhorar a humanidade? Corrompendo aqueles de 14 anos. As virgens são mais virgens, a divindade copular é mais rica, a busca pelo desconhecido mora ali, nos olhos da criança entregue. Um louco desfile entre ninfas do amor, copulando vida e erotismo sinuoso. A rocha se quebra ao encontrar a passagem mágica ao delírio. A respiração ofegante, o calor derribador de santos, a língua, em si um ser. Isto é morte para os amantes da própria. Eu, recebo entre bálsamos e lírios, a parcela única, o fim inicial, uma penetrante escolha. O labirinto infernal da posse. Esta ai mais uma vez a te atacar..
Então, o que é o fim para mim?
É estar aqui.

Não ataco a pura flor de te corpo, não percebo a forte cor de seu medo, vivo entre sobreviventes do holocausto. O apocalipse que nunca chega, a certeza de que irão criar outra artimanha para ajeitar tudinho de novo. Sabem por que? Por que a Era do Carbono esta no fim. Mirando seu desaparecimento em virtude da simples razão, vilã disso tudo. Pena eu ser apenas poeira sideral e já Ter perdido minha alma neste lugar do tempo. Pois a nudez estará de volta. E as vestimentas serão arte! Abaixo a ostentação! Dançarinos.. na roda.. giros e sons.. tontura.. travessia.. energias nunca ali.. a percepção.. a sintonia.. como rádios..

No leito do céu negro, entre copas de árvores centenárias, no frio cortante a navalha, esta a pura, aquilo que todos se matam, e se fartam... a virgem que pede com suspiro um alívio para sua falta de dor. Devo curar sua doença do bem como quem Jesus é. Pois santo trepa e destrepa, filho de Deus é comedor de vagina e fodedor da madrugada. Sim! As mulheres beatas, sacodem os seios nas faces suadas dos maiores canalhas! Por que?! Somos filhos de Deus!!! Somos salvos! Hahahahhaha que ilusão. Que ponto de interrogação esta faltando á vida destes entes doentes da vida? A exclamação já furou muitos tímpanos com suas estacas! Elas atacam. Na lua cheia se transformam. Foram queimadas por serem fiéis á eficácia da vida. Por derreterem o puro líquido do sexo na grama limpa do organismo.
Agora? Agora são bonecas das perversões sadias humanas.
Não.
Esta é a maior prova de suicídio. Deixar morrer a fruta do louco devaneio noturno.
Sombras... sombras breves do abismo.


V

Foda-se essa merda. Dane-se o passado. Ele sobrevoa nossas asas em noites de pontos mortos. Seriamos menos desgraçados se certas pessoas não fossem tão medíocres. Que certas atitudes atravessem a dor e falem como poucas bocas. Fui rechaçado pelas antigas ninfas que são lápides eternas do Juanismo, latente maldição! razão, cólera por não possuir nem a mim mesmo. Saber que breve serei e breve acabarei. Resistindo apenas a longínqua formação do universo, a consciência, maldita.
Saibam que este que vos fala quer dizer e não falar. Apontar para o nada em sua testa. Provar o sangue nobre da virgindade abolida e logo fecunda. A sede de vingança atinge o auge nas letras falsas. E disso disponho o êxito. Logo desprezo. Pela raça atual. A colheita parca. Não... seremos monstros se não unirmos a nudez aos gritos noturnos de sexo grupal e pirante. As novas políticas sociais como divindade do sexo! Uma obra infantil da libido. Cultivar o teor de Baco em suas orgias ao luar. Somos tão anormais hoje. Mas logo passa e tudo estará derretido.
Últimas angústias do captador:
Devo confessar, em duplo, que a tensão obteve seu fim. A missão foi concluída. Devo agora abandonar este corpo. E despejar verdes louros ao novo Mestre. A encarnação do vazio caótico, onde tudo sobrevoa terror, quando navegamos no espaço temporal. Cedi a massa ao louco delírio da natureza. Pus ao dispor do infinito caos esta parte reduzida em busca da elevação. Este merece mais. Agora apenas acentuo que nada mais será de mim cobrado pois, nova persona, vive oculta ás vestes soberbas. Mas esperem... ao amanhecer verão os gritos do novo e soberano ser. Em busca da direção complexa que se forma e faz.


VI

Foi fácil sua morte, difícil a trajetória, e todo seu corpo deseja agora... admito, ser neste instante, algo a se ver, e se esquecer. A morte suplicou meu nome, a falta de sentido corrompeu-me, trocas e favores, uma nova vida!, mais segura, certa, normal!, como desprezo a mim mesmo...
Enfim, o fim chegou. Esta sombra não terá mais luz a lhe procurar. O ponto limite, aquele nunca imaginado nas noites de medo, aparece como o mais terrível câncer. E sabes que nunca, nunca sentirá o cheiro da flor, o ar do destino, a beleza do sexo. Nunca caminhará com outras células amadas ao lado, e todo verão lembrará dos dias de pouca sabedoria em se surpreender positiva e alegremente. Queimará no inferno de seu peito, com os demônios criados por si só, morto, derretido e sem cara, esquecido e rechaçado do bando, um animal rasteiro aos outros convenientes da vida. Rompa!, agora mesmo! Nada será como antes!...., mas acabou-se o atomismo em seu coração...
Fraco, o HOMEM ALUCINADO caminha entre os iguais. Procura disfarçadamente ver algo para doer. Ou então, vez por outra, sente o instinto empurrar todo seu ser ao templo do nascimento. Sabe que foi morto. Deposto. Um Rei sem reino. Desgraçado, pois, conhece o que mora em si. Transmuta um sentido estranho em busca da vida roubada. Ele foi roubado. Pelas mãos sujas da civilização. Da humanidade imunda que sangra a Terra em busca de morte! Eis!, filhos da maior puta, meu respeito á vocês é um dilúvio de merda sobre suas cabeças.
Vejo! Sim, vejo! A cara alegre de quem deixa... a cara alegre de quem enfraquece... a cara alegre de um doente em estado terminal... vestido em belos trajes, desfilando pela rua, procurando uma atenção onde poderia encontrar um tiro certeiro. Esta ai, o destino do HOMEM ALUCINADO. Viver cuspido pela falta de decência pela espécie.
“Não. Não poderá mais ser um dos nossos. Você é errado! Você é mal. Sombra eterna de um vazio passado.”
Se não pode, chora, se pude-se, não aceitaria.
O templo do nascimento é saqueado, nada ali é mais seu.
É quando desperta da suave leveza na penumbra mórbida de um sanatório a céu aberto que se descobre o segredo da vida. Ser cruel.
Assim retornou ao limbo. Lembra? Como as sensações são gêmeas? Como a lua o perseguiu? As letras? Esqueça. De você. Não esqueça ninguém pois isso é impossível. Esqueça quem tu és. Esqueça o passado. Morra.
O que adiantou falar e falar se no triste desenrolar da história estamos aqui, mortos. Sim, nós morremos. Eu e você. Quem esta ai é outra pessoa. Outra comédia, ou drama não sei bem. É aquilo que os sonhos diziam. “Acorde agora, não deixe acontecer”, era o significado. Então?,... corda ou gilete, ira novamente se perguntar? Para deixar o passado mais parecido com o falso presente? Você já sabia no que iria dar! Então coma o fruto que plantou! Sabe bem que a fraqueza de espirito esta em todos, e esta é mais uma prova disso. Deixou-se levar pelos fracos á terra mal vista, agora pereça quieto.
Ele esta ali, dizendo a todos vocês, que queimou muito tudo isso, levou até o fim as consequências mas, acabou degolado. E que voltará em breve numa nova e desconhecida forma.
Tudo passou e irá passar eternamente, pois o fim é distante. Enquanto houver o aqui haverá o tudo, e cairão feito pedras sobre nossas lembranças. Ele despede-se.. de quem? Há alguém ao qual se despedir?..



Morra de rir, pois ninguém ri quando morre
-VdV-


Quando deixei de lado os lados
cai contra mim mesmo..
quando troquei minhas risadas
por palavras mentirosas
que seduziam os sentidos
com vagas sombras de ilusão
morri...
agora devo morrer de rir!
de mim
de nós
de tudo!

Pago á você um rublo pela ausência
De tua alma pulguenta
Fingida e pútrida
Que vence o dia com o ar fuligem
Com a turva água
Na má carícia..

um bando corre
junto aos sátiros
pela estrada da perdição
onde vive o rei do nada

o medo aponta o subidouro dos anjos
nas colinas flamejantes do destino

só o prazer me interessa
seguido de dor
como for
ao favor..
nossas segundas intenções
advertem o tom
e as bocas...
ainda me chamam ao mar de lágrimas

rindo sobre um cálculo de salvação
maldita ação, que vã
os nutre á milênios

abutres
atacam quando a ferida expõe
quando o sangue jorra
sobrevoam insaciáveis..

hehehe... você acredita que
em acreditar se está
imune?
Que ao correr se escapa?
Hhahaahaa!
Siga a dupla mão das escolhas
Pense nelas
Dia e noite
Como a prole de um aleijado analfabeto
Que deturpa um reino
E renasce um Deus..

Como estar neste limbo
Nesta montanha
Explodindo!
Sem poder chorar
Ao saber
Que nada lhe resta..
Chorar?
Morder-se?
Rir!
Essa é a solução
Da cara destes cadáveres!
Trancafiados no caos numeral
Na centelha grossa da alma mais deplorável

Animais!!! Venham, animais!
A arca é bela!
Já sabiam os ordinários
quiçá vocês!
O igual é morte
Reflexo pálido
A diferença arde
E machuca
Mas ... vive

Estou rindo de sua doença
De seu câncer
Das percas do caminho
Rindo!
Pois esta foi sua peste
Este foi teu pedido
O desprezo..
A víscera..
A calha inútil!
Tua desgraça! Hahaha!!!

Ainda sim sou anjo
Sou filho do bem
Sou bela figura
Um herói!
Que odeia heróis
Ama ladros
aventuras e amores

nada perdi
tudo senti

ao ar de Agadez
dos desertos
dos incertos
sou este vento
que lhe corta a face
a mínima
lembrança
semi lúcida

ambos os males se relacionam
nutrem as conjuras das vozes que lhe dizem
o certo, em seu dedos
apontam o errado
em seus olhos

caia
com os caídos
morra
com os mortos
viva
com os mais mortos ainda...

és o que tens
és o que és
um verme comedor de putrefatos grãos

uma aparição consumida e omissa
fracos!!!
Doentes!!!
Não há remédio para sua cura
Não há tratamento para esta discórdia!

Um apagão
Para sorrisos brancos
Para luzes estranhas
Pois vocês
Vocês!
Corroem
Minha doce fundação
Minha pura alma gilvaz

Sou canalha?
Assassino?
Cabeça á prêmio?
Vocês são fetos!
Dor!
Má felicidade
Curta leveza
Avareza dos extintos

A galinha e os pintos
Medo do gavião
Comendo o milho
Jogado ao chão
por seu Criador

Criamos quem nos criou
Amamos quem nunca ousou
Sentimos o que nunca passou
O que será de nós?

Gostamos das promessas
Fazemos santos e rezas
Perdidos
Loucas bestas de um paraíso de um só

A raça diminui
Ao ampliar das cabeças
O gado é grande
O pasto finito
Outra vasta família que passa e fica

Sofro o mal de Cristo
Joana D’arc
Antonin Artaud
O mal saboroso dos incompreensíveis

Serei roubado
Malfadado
Empoeirado
E ainda!
Levarão louros
certas caveiras
Que se quer
beijaram meus pés



RUÍNAS REMOTAS
vdv


Eu tenho dor, eu tenho dor!
Mas o seu mal é Ter amor...
É Ter pudor ao acordar
E não perceber o dia a brilhar
Como um ser rastejante em putridez
Um mar gotejante ao luar
Penumbra ocular das esferas brilhantes

Tentativa de sexo com pequenas virgens
Ao soar dos insetos pela moita afora
Estamos ao olhar da Lua Cheia
Pedindo perversão sadia
Harmonia com as partes que nos fazem mágicos
A libido como emanação suprema da vida

Sabe-se que
olhar algo a te possuir
É como Ter o cú rasgado pela vergonha
Mesmo que esta
exponha
Uma lágrima a mais

Vim á terra pelas falsas fantasias
Como etapa da vicissitude imposta
Razão como morte!
Que já é a mesma
Racionalidade como aspecto!
De uma vida feia e dolorosa
Sonho macabro como fuga!
A fuga
mesma aquela
Em tantas antigas bocas

A gota rolou pela vagina gritante da garota
Esta sentou sobre deus e pediu
Sexo, amor falso, e perdição
É o que queres?
Sim, isto é
Então é o que terás
E será invejavelmente
realizada

pelos cantos descem-lhes os seios
esculturas, dunas, Dúnicas
únicas!
o poço logo abaixo
no deserto
que carrega seres
o templo copular
algo até então inalcansável ás criaturas longínquas
mas ali explode o delírio
o movimento das pequenas forças emanando juntura
espessa porém suave
violenta porém lúdica
viciante porém desprezada
possuída porém maltratada
pervertida porém respeitável
coisas!
Coisas que porém ninguém como eu entende

A mulher queria afagar meu falo sobre a neve branda
Desejava a seqüência estúpida de meu instinto por fêmea
Levantei-me sem ver
E logo
Cansei-a...
Caída com suor
Rolando como orvalhos divinos da aparência
Nego suas clemências!
E cesso-lhe a respiração...
Dou-lhe o mais belo desfecho
Uma morte consciente
De que seu último desejo
Foi realizado

Caminho após para as esquinas
Onde encontro belas sementes
Que me conduzem
Ao chamado do último
Compro-lhe flores
Compro sem pagar
E tudo não é verdadeiro
Pois estas são cicatrizes
Desenhos em minhas mãos que detestam sentimentalismo languido
Sou carrasco! sou vilão!
Sou a voz perdida que logo encontram e correm
Tapam!
Tapam!
Seus ouvidos Hebreus!
Vocês detestam a existência e pertencem ao mundo do abandono
Abandono da força
Ninguém merece o ar!
Ninguém é digno de pertencer a si!
Ninguém !
Vocês me deploram! Me fazem cuspir
Este chão tão belo
Agora nave
Da mais imbecil vivência
Esta malitude
Versificada em números
Em estratagemas
Mentirosos do amanhã
Vocês odeiam o corpo por isso fedem!
Á merda!
Á lixo!
Á nicho
das ilusões mortais

Eu!
Deus-Ser da aparição
Aguardo a hora de acabar tudo
Mas espero em movimento
Quero ver
Quero saber
Que barreira nos separa do vazio absoluto

A sentença foi dada
Carrego nos dentes
Mordendo
Mastigando
Levando a pequena gostosa menina de pouca idade
Ao labirinto da fodessão
Ao amor por cair na grama
E ser novamente um fantasma
Um “ser-vivo”

Quero mentiras que sejam saborosas
E que não me separem de mim

Na colina
Com desejo por queda pelo sublime canto do Ar
Esta criatura que nos tem
Em suas veias reais
Me faz sorrir
Me faz vivo..

Belo cálido destino
Em cair na efluência
Mas muitos se fartam da covardia!
Para terem ainda motivos de ficarem erguidos
Pobres...

Mas a mim parece que me enxergam como verme
Má influência
Infeliz decência
Mas que decência?
Eu, posso lhe garantir, não tenho alguma
Por que Ter?!
O que a mim interessa?
Nada disso mata minha fome
Nada disso provém minha energia
Haaa, vão se catar!
Quão tórridos me aparecem
Quão mendigos de si mesmos
Quero voltar a animalidade!
Quero voltar ao selvagem!
Quero ser agressivo
Como lobos com fome
Quero Ter presas e venenos mortais
Quero temer aqueles que um dia poderão aterrorizar
Quero transar a céu aberto!!!
E não ver olhos
Estupefatos...

Por que isto é tão distante?
Impossível
Invisível!
Eles só enxergam as vias dos veículos poluidores
O papel despejado aos dedos rápidos
Ao poder do poder mesquinho
Pobres...

Disfarce!
Sou noturno
O dia
Para o deleite
Mas na natureza...
Temos de jogar
As vezes
ando a furtar
A enganar
Mentes deficientes
Logo dementes
Renas...

Remotamente longínquas estão as Ruínas
Esperando sua vida
Dentro daquilo que já esta
Ainda efervescente
La adiante
Como trem ambulante
Isto é o que há
Só há o que há
Áh
Ah ‘
AHÁ
ÀHÁ

Logo acima um símbolo
Que concluímos ser algo
Mas de perto
Não é nada.



RUÍNAS DO AMANHECER
vdv


Nos obtiveram no cárcere
Nos condensaram em sal
Furtas-te o libidinoso momento
A troca de verminoso relento

As vestes dizem
A perspectiva da desforme raça a qual me circunda
Como o fácil se torna agradável
Só vejo covardes
Figurantes sem nau
Comédias pútridas da visão
Vejo apenas cadáveres
Em rodas frívolas
Das festas cômicas

Sois fruto da semente do nojo
sua limpeza exala cheiro de algo morto
E sobre seus pedestais da razão
Vive um império de mansidão
Dos instintos

No fundo sabemos as máscaras que usamos
As de orgias vampirescas
As de amores mentirosos
Talvez até aquela de médico e monstro
Mas sim, eis isto
Eis o que restou do passado
Nada
O que esperar?
O que detalhar?
Tu mentes
Como sentes
E nunca sabes
Atropela
Com perfumes
E se trata
Como gado marcado
De um paraíso fictício
Um admirável mundo porco!
Um reluzente véu cintilante
Seduzindo a todos
Essa existência medíocre me revolta!
Esse mal submisso me derrete
Este mar vermelho e sujo me afoga
Não
Não sou próximo da lista..

As heranças de Cristo
Sobrevivem metamorfoseadas
Evoluíram em si
Trocaram a face
São mais e mais sedutoras
Mas aquela mania de consciência nunca morre

De La para ca, sempre o mesmo
A evolução se deu exteriormente
E a humanidade parou
Parou!!!
Algum imbecil disse que o tempo não para!
Mas ele para!!!
E todos fazemos parte da mesma fossa umbilical de Deus..

O que? O que perguntas?
Ah, sim
Os índios do além
Os habitantes da nave
Aqueles que estão por vir
A raça impele oráculos
Para guiarem os filhos até a transcendência
E me disse
“As tribos voltarão
No colapso do humano...”
Temos de por fim á maldição
Temos de por caldo ás lendas crédulas

Cara
Todos os zumbis humanos que tenho o desprazer de perceber
Em minhas mais altas percepções
Me parecem fezes
Sim, fezes
Fezes da moral
Fezes dos bons modos
Fezes da educação
Fezes da delicadeza abrupta!
Cheiram mal vocês!!!
Cheiram á... fezes!
Hahahahahaha
Seu Éden numeral lhe suga a alma
Sua fruta negada!
Vocês á negam!
Os homens
Omissos enquanto as regras!
Como Adão
Um servidor
Das leis
As mulheres!
Continuam frutos dos devaneios dos homens doentes
Bonecas íntimas de um situação
Livres idiotas que concordam com as cordas que lhe laçam
AS MULHERES DAQUI SÃO PUTAS PERFUMADAS QUE EXORTAM AQUELAS QUE FAZEM POR SOBREVIVÊNCIA!
Não respeitam suas irmãs de vida e disfarçam o dom entre os dedos

Não busco nada entre vocês
A única coisa que de ti suspiro
É uma morte breve e salutar

Caia para então surgir o esperado
Só no fim há nascimento
Na fúria
No ardor
Não nas palavras escolhidas e negras!
Sua roda me evoca Calígula! Erodes ou Nero
Que respiraram o mesmo ar do gelado..
A perversão
Foi perdida.


RUÍNAS DO FUTURO
vdv

Vivemos sobre ruínas do futuro
Aguardamos o alarde final
Empenhamos em cometer crimes á vida
Ao corpo, ao delírio..
Vivemos como irmãos degenerados
Que sopram o ar
com desprezo
que se reúnem em cabanas
para adorar o abandono
o abandono do espírito
á uma negativa presença divina
um tormento á plenitude da vida..
corações não possuem sentimentos
nossa cadeia de informações especulam e
infinitamente
existem..
aqueles que ali moram
comem do fruto de Eva
temem a serpente
carregam isto a séculos
travestem de todos os tons..
nada de hoje existe amanhã
e quem adora o ontem
morre duas vezes
no futuro
e no falso presente..
um espírito ambulante espreita a vivência
vê o ódio dos iguais
a sua bela e sagaz presença..
somos os idiotas no meio das ruas
das praças
somos as marionetes psíquicas do grande cérebro
desfilamos com camuflagens novas de fins de semana
seguimos os padrões aceitáveis á boas personas
somos merda!
Somos porca miséria!
Somos deploráveis monstros da existência..
Reverteríamos tudo isso se alguns
Pudessem ao mesmo ouvir falar
De algumas saliências ocultadas
Pelas mãos castradoras
Mas,
Porém
O que vejo
É cena ridícula e deplorável ao belo fluir da evolução
Um orgulho besta em ser besta
Um medo sombrio de sofrer
Uma dor intensa ao saber
Mesmo ás escondidas
Que são reles..
Mas a mim cabe
Em Marte
com viagens ilúcidas
Observar as bizarrias da escravatura
E perceber
que os que escravizam
São os escravizados..
Existe uma horda
Uma corrupta indecência
Que rebaixa minha estima
Pelos outros..
Nesta horda
Exporta-se cadáveres
Lápides
Exorta-se Flores
cores..
Esta horda
Satisfaz transeuntes doentes
Malignos seres infecciosos
Que nos levam ao cadafalso da feliz escolha
Ao piedoso fim de si mesmo
Ao rebaixamento total da força
Da dedicação
E da confiança própria..
Quando estive entre eles
Passei mal
Por tempos
Passei mal
Um mal disfarce
Um mal espectro
Um invisível habitante vil
Provei de seus jantares glutões
Onde a gordura almeja alturas
E propõe a si mesmo
Um coroado divino..
Mas eu!
Só me farto no animal
No instintivo
No último caso!
E esse foi meu crime
Esta escrito na intimação
“ ...condenado por ser honesto consigo mesmo.”
Jogado aos abutres
No deserto da mente
A torrar no calor escaldante
E ver que as raríssimas nuvens no céu
Tinham suas faces
Apontando olhos condenantes
Ao martírio enfeitado..
Nunca deram o devido valor ao responsável
No futuro
De sua ruína
Nunca...
Agora pensam serem Reis
No jardim da emulsão!
Que pornografia santa me parece
Pensar somente
Que tais criaturas
Merecem agora
meu mais nobre sentimento..
Não estou falando do amor
Estou falando do ódio
Um sentimento mais limpo
E por que?
Você não odeia por dinheiro
Mas amar sim
com toda certeza..
e mesmo quando o dia se transforme
de sonho a pesadelo
você o terá ao lado
como um veneno
contra os perigos externos..
certa vez
estive a gracejar uma donzela
ela sorria e brincava
se envolvia com minhas palavras
com movimentos e trejeitos, possuí-a
estava longe e impossibilitado de agir
mas
como as tempestades devem regar o corpo de onde nasce
fui pego pela dor ao abrir a boca
e mostrar minha verdade..
Tolo eu?
Não
Tola ela
A pobre lamparina da efervescência libidinosa
Tão querida por mim..
Então lembro de meus antigos cantos

“Seu único bem, seu corpo
Sua única resposta, sua vida
Seu caminho se explica
Pelas pegadas no chão
Estas mesmas marcas
Que lhe dirão quem és

Para aqueles que não vão tão longe
Apenas digo mais

O abismo do mundo
Como um repouso
Onde troco meus pés por asas
Onde troco você por mim..”

“Nas vias da dor
No tempo ao olhar
O mesmo se foi
Nunca irá retornar
Cansado de nunca mais
Perdido na imensidão
São olhos a te cercar
Sem ouvidos pra confissão

um corpo ali caído
Imerso ressurgido
Passado desprovido
De razão

O tempo não vai lhe ouvir
Lhe oferecer
Uma vazão
De poder lhe censurar
Seria o mesmo que uma salvação
De vez..”

“Eu não tenho nada o que dizer
Não tenho mesmo o que entender
No espelho
Só há contrários

Sobre a falsa chance de querer
Respiramos privação
Como néscios parasitas

Sou um a menos
Entre vocês..”



SODINI
vdv


Vivemos entre dois grandes males, que atacam as vísceras puras, as saliências exóticas, as manchas para curar, os delírios importantes que cortam a face, mas nos faziam juntar, emaranhar, flutuar em infernos diferentes. Hoje, neste falso hoje, corrupto, inerte, vejo a cara feliz de quem se entope de lama, desfila e morre, não sabe, talvez inocente fosse. Mas nesta época, indecente é ser inocente, Ter em mãos as possibilidades, e despejá-las no esgoto mais próximo, como conduta de adoração a sua mais profunda convicção.
Vejo lá longe uma erupção. Será quando as almas aprisionadas do homem se libertarão. E poucos dos que imperam hoje resistirão á dança nova dos SODINI!
Vejo uma cavalgada pela madrugada, com gritos, ritos, sangue, sexo e entorpecimentos maiores! Somos os grandes vícios satisfeitos! As grandes guerras são nossas! As demências se foram com suas antigas conjuras! Agora se intervém o novo..

Os edifícios que uniam o céu com os homens, artigos.. artigos, pesadelos passados. As doenças, as frágeis doenças são queda. Não existem mais senão em comédia. As botiques de adoração, o industrialismo das bundas femininas, o maquinário dos mancebos, a venda, a compra, a fome, a sintonia! Tudo! Abraces esta vulva de metal agora, menino! Sorria assim, menino! Sejas! Sejas! Assim!!! Meninooo!!
A dor, a dor cura. Amor, amor encurta. Sexo, sexo oculta. Perversão, perversão ajuda. Sou um imoral tal quais todos os que encontrei nos papéis denunciadores. Sou! Assim é prazeroso e honesto, a meu ver. Limpo, limpo como duas mãos virgens. Não sujo, como as famílias cristãs. Na arma maior esta a melhor certeza de não Ter certeza alguma de nada. Nada, meus caros, que te abraça no fim, nada mais..

A raça é adoradora. A raça é mutiladora. A raça foi interrompida pela natureza, que formula agora a nova. A raça diz a si mesma, morra. A raça já sabe bem qual seu destino. A raça caminha. A raça não tem olhos, ela se esconde, dos espelhos, das respostas. Pois não há perguntas. Em SODINI não há perguntas. O suicídio da resposta as igualou. Hoje é tudo igual na vizinhança de nossas almas. Talvez eu queira passar uns tempos enclausurado, bebendo, fumando, gritando, sorrindo, falando sozinho, andar nu, ser sujo, matar, viver, ser deus, não ser mais um trouxa ambulante entre os mais bestas ainda..

Fundaremos então a breve história gloriosa dos SODINI. Nomes, codinomes, pré-nomes, tudo! dirão sobre nós, tudo, e tudo não será nada. Pelas naus da inversão total. A água é a razão, e nós, os marinheiros loucos. Banhamo-nos às vezes em seu corpo. Mas, mar da razão,... não somos peixes..



Onde estávamos quando tudo morreu?
vdv

Onde estávamos quando tudo morreu?
Onde estávamos quando tudo aconteceu?
...aqui
aqui e ao contrário
vestidos do mais lindo véu de doidera
do mais fabuloso sol repentino
da violência vivida!
Éramos seres e não monstros
Caminhos
E ladeiras
Fomos cavernas em noites tórridas
Em dias eternos
A maldição de mim mesmo! Resolvi lidar!
Lhe dar! Como uma bomba que move veias
Ofuscar! O céu e as estrelas
E trazer o espírito livre
De volta ao lar

Talvez eu vença o medo ao acaso
Talvez eu sinto o nojo ao abraço
Ao crasso
Ao insultante
Ao insultado
Ao quase!
Vários
Sobre telhas
Centelhas e vespas
Paraísos idílicos
Sexo e lascívia
Tudo que mereço

Põe-se agora no camalhão do amor!
Na esfera cínica da flor!
Nesta vida! Neste vaso!
Sois tu quem mergulha, mas não sabe onde
O que come, se some
Em você
detone
Toda a púrpura do horror
Todo o verso fúnebre de mentes
As nobres cinzas de um vagabundo a malandrar pelas vielas!
( aplausos )

venho por meio deste me expressar e dizer
primeiramente
o orgulho em brotar do nada
e tentar a todo custo permanecer no todo
obrigado

neste prisionário reinado da moeda
estamos apertados, curvos, sentados
desconfortáveis perante a vida
passivos enquanto a tudo
doentes, previsíveis, deficitários
mentirosos, imundos, velhos
que fim teremos se seguirmos o que esta?
Como cantaremos se as bocas comem muito!
Como ouviremos se o mal ali pernoita?
Como dançaremos se as obrigações transformaram esta em rotina diversão?...

Sou
Sou
Apenas sou
Vou
Vou
Nem sei se vou
Mas vôo
Vôo longe
Onde nunca entrarás
Pois só existe para um

Vamos desligar os fios
As esteiras que nos levam á reciclagem dos corpos
A morte, irmãos
É a reciclagem dos corpos
Você e eu
HAHAHAHAHAHA
Já éramos...
Você e eu nunca fomos
Você e eu é uma ilusão
Uma terrível ilusão
Forjada á anos por centenas de vagabundos não anônimos que um dia ousaram ...ousar
Gosto dos que ousam ousar
Mas quem veio após
Tratou de imundalhar!
De malfadar!
Aquilo que tanto sangue derramou
O que?!
Meu crânio?
Ainda se ergue
Ainda se curte ao fim do mesmo!
O que permite as nuvens do universo navegar
Sou este
Tão desconhecido quanto tudo!
Sou este
O que sempre despeja tudo na garganta profunda do vazio...

A pornografia familiar me fascina
A pornografia familiar me ilude
Me engana
Me faz crescer uma pergunta!
Uma vasta pergunta!
...como tu não se desvenda?
Como ninguém desconfia de seus laços!?
Como nada lhe põe medo?
Incrível!

E aquela coisa estranha chamada semana?
Coisa feia e quase invisível
Só perdendo para o calendário
Algo são
Algo distante
Mas não confunda

Aqui é o fim da linha
Aqui é a cala da fala
Aqui é o meio princípio
E no pasto de traços
Estamos na máquina
Na nave
Na nave carbônica
Fumegando...
Esquentando...
Gerando...
Um elemento novo na composição das estruturas
Uma nova chance de se expandir sem limites
De se auto recriar, de se auto obter
Uma sensação que navega pelo universo
Que é o próprio universo
Percebendo a si
Em cantigas, em fúrias
Nada importa para ele
Apenas existir das mais estranhas formas
Das mais impossíveis maneiras
Dentro e fora de si
Dualidades fervilhantes!
Formando as mais complexas unidades

Pausa para um suspiro
...
para um eco á Caesar
...
para uma vista ao sangue da cura
...
á todo o clamor de vida dos Faraós
...
toda serventia do povo
HAHAHAHAHA
Ainda existe povo...

Serei breve,
O povo esta em extinção
Não existirão mais povos
Não há dúvidas
O povo é um organismo em extinção
Por que digo isto?
Por que a evolução assim se faz
A extirpação de toda a sociabilidade animal!
A total falta de faltar!
O poder em si mesmo!
Pro cú com tudo porra!!!

Nascemos e somos soberanos
Nada do que seja um espectro do dia nos serve
Vivemos da terra e na terra acreditamos
Somos filhos não ingratos
Somos vinhas resplandecentes
Somos cruéis
Como os pássaros que cantam.


Fim de papo.



-mike cost-

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uma casa cheia de loucos em festa