sexta-feira, 26 de junho de 2009

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Todos nos a procura da morte andávamos a larga rapidez frentes os olhos não possuidores de poderes ou seres microscópicos que abrangem AQUI o forte fluxo mentira ou reduto de intrigas passionais sobre arvores antigas ONDE renascem como demônios japoneses nos guiando e guinando rente O véu imaginário. O que seria de mim se não desejasse tal forma de terminar uma noite numa estrada perdida com a morte ao lado com os ouvidos cansados e pouco abaixo da real vitalidade? Com a ponta da agulha fingi ser luz SEXO que meus olhos agradeceram por opinião constante sob todos os aspectos desta insânia repentina. Você e eu morremos literalmente quando decidimos sermos novas pessoas. Assim devera ser. Mesmo na perdida ausência de um deus, ou sobre qualquer teto que DEVE um agente monetário da razão pratica e abundante, estamos a um passo. Não a sós. Com demônios e seduções, e o velho pacto com a ave imortal onde deverá ESTAR.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Entrevistas


ANTONIO MARMO - SOBRE OS MALES DA SOCIEDADE GIGOLO
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terça-feira, 16 de junho de 2009

PARADIGMAS DO ANTI-SOCIAL


“Eu poderia resgatar aos poucos uma vivida aparência, uma clássica benevolência, e talvez, um soluço por paz. Abstratamente recordo-me vão dos disparates ao são, pão ultimo na razão, fugido de si e confundido com política social. Até correria aos trapos por alguma coisa, e esta coisa, em cálida forma de ser o obstáculo querido por mim próprio, morre constante e nasce pior ainda a minha frente. Mas não. Não. Quando se é confundido com cão abre-se um mar enorme que desafia seu peito a loucura. E este mesmo cala-se para não dizer obscenidades.”

- devo dizer-lhe, caro irmão, que sua anarquia excede. Acalme-se...
- devo ceder-lhe então um pouco da minha própria merda vital para assim ceder a tua filosofia? Enfia-lhe adentro como quiser.
- sei, sei. Sei que tudo isso nada sei. Sei que o perdido se vendeu, e como todo mal cristão, se rendeu. Vamos! Vamos cair nesta nova malha digital de satisfação!
- a satisfação é vendida. A satisfação é prostituta. Ela nos leva ao objetual sentido e ao mordaz instinto de prisão.
- então porque não segue os da sua geração? Os jovens como você, os jovens conscientes!
- conscientes? Este é o grande mal do mundo, a consciência! Esta filha da puta me alcança no meu inferno mais secreto. Ela me espreita, e às vezes me cala. Ela é troféu para estas cabeças voadoras. Não existe nada a não ser a percepção. Todo o resto é especulação.
- palavras, palavras, palavras....
- talvez esta seja meu tumor. Abrir a boca para você ouvir, outro. Escrever para seus olhos suarem, mais um. Existem mais coisas do que apenas nós as descrevemos. Caímos em um labirinto e deste jamais iremos escapar. Você e eu somos o complexo do caos em se auto perceber. Somos a esfera do impossível se formando numa estação temporária. Uma garrafa ignóbil que se consome e se quebra no fim. Somos um pesadelo de deus e uma víscera da natureza! Pare de ser tão otimista e mentiroso, seja mais lúcido e nada mais. Apague a descrição cerebral do HUMANO. Repita a formula diabólica.

“O lançamento do homem ao crepúsculo da existência o tornou menor. Ao acaso, ou não, algo mudou e, para muitos, piorou. Mas a meu ver está como fosse à preparação do milho para a trituração. Os piores se perdem, os melhores se rastejam por mais tempo.”

- por que será que se perdeu tanto, colega? A vida é difícil, temos de trabalhar duro para conseguir a posição ideal!
- posição é o caralho! Que infortúnio ira me dizer á meia-noite, ser desta estirpe? Maneira mais cretina de se evitar o espasmo fatal, digo aqui! Como cais, camarada, como cais...
- é tudo ilusão da sua mente, rapaz. A vida esta ai, para ser ganha. Temos de ser alguém de alguma forma!
- ser alguém? E para que? E para que, me diga?! Para ter um nome na lapide? Para ter um belo obituário, onde podemos ser ídolos em fotografias?! Toda a mentira da existência cai agora sobre minha cabeça!!! Toda a lama gelada, todo o frio dos sentidos! Você deve morrer para viver. E isto é varias vezes. Em vários estados, em varias noites ou dias, tudo depende a verdadeira loucura que acontece a seu redor. Eu vejo que tudo agora brota como manifestação única e, somente nós, corremos atrás dos sistemas de loucura mental. A prova disso é a própria massa consumidora que nos rodeia. Eu faço parte dela! Você também! Esta é a merda, vocês não percebem? Tudo acabou há tempos. O que se há é a simulação total da vida.
- Interessante. Vou procurar isso na internet.

“Os sistemas de informação saltaram da misera tarefa de escritório para acessório intimo do cidadão. Ele liga, ele comunica, ele fala, ele conhece, ele entretém, ele ama, ele ali é tudo o que seu lóbulo frontal quiser! Seu alimento social, seu idolatrismo próprio! A satisfação como SÍNDROME.”


- adoro saber que, o mundo em que vivo me da opção de escolher o que ser e o que querer.
- é. Uma pena ter os grãos ao chão de variadas cores... Cara, o ser humano criou deus para se sentir mentalmente mandado e acolhido. Ele construiu o Capitalismo para o mesmo fim. Seu grande deus, seu grande destino. Suas divagações são sintomas desta falência múltipla. Aquele sentimento de prazer e até poder que acontece numa compra, numa venda, me fazem dizer que, esta tudo bem estabelecido...
- não ira me dizer agora que você não precisa de dinheiro, é?
- absurdo responder a tão vassala indagação...
- faltaram-lhe argumentos?
- não, faltaram-me insultos! Que imbecil neo-cristão é você? Que micróbio do capital aqui se apresenta? Até agora, neste breve dialogo imbecil e monstruoso, insano e nem um pouco interessante ou necessário a existência, nada de sadio saiu desta sua boca preta de velório! Repita outra dessas obtusidades e irá ganhar um murro como premio por incapaz! Parece um ser zen ou coisa parecida. Este comércio judeu foi longe demais! E quando surgem novos Hitler's tudo é culpa do governo ou de algum demônio. E quando caem prédios onde gira o inferno do mundo - DINHEIRO – choram aos pés do sensacional! Do espetáculo de Debord! E ganham assim ainda mais! Como é perversa a bondade contemporânea... como és baixa e indolente. A canalha sociedade ainda insiste em crescer. Que multiplicar. Quer trabalhar, estudar, crescer e procriar. Morrer sem abrir os olhos. Quer ver programas de TV que distribuem dinheiro vivo! A nova sensação do momento é a vidração dos olhos. Corrompidos. Vermes. Ainda nos veremos no fim das leis. A lei não é para mim, disse Dalla. E não será para ninguém, certa hora. Daí saberá quem são lobos e quem são lebres.





-mike cost-

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Agitadores


Nossos agitadores disseminaram idéias que uma sociedade de classes jamais engoliria. Os intelectuais a serviço do sistema — eles mesmos mais decadentes que o próprio sistema — estão agora cuidadosamente investigando esses venenos na esperança de descobrir alguns antídotos; mas não terão sucesso. Eles fizeram de tudo que puderam para ignorá-los — mas em vão, pois grande é o poder da verdade dita em seu tempo. . . . Não venha nos dizer agora quão boas foram as armas que usamos: elas permanecem atravessadas na garganta do sistema reinante de mentiras.

Desde o princípio dediquei-me a subverter esta sociedade, e eu agi adequadamente. Eu tomei esta posição em um tempo quando quase todo mundo acreditava que esta sociedade desprezível (em sua versão burguesa ou burocrática) teria um futuro mais promissor. E desde então eu não tenho alterado minha visão, como tantos outros fizeram uma ou várias vezes na medida em que os tempos mudavam. Esta é uma das razões principais de eu ter despertado tanta animosidade por parte de meus contemporâneos.//debord

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Insana terça


...tudo bem que tudo é uma merda
mas quando assassinamos a ROTINA e os HABITOS
que nos corrompem e nos consomem
numa noite boa e insana
acabamos por inverter a ampulheta
e ficar relex, até a próxima
maneira de enlouquecer novamente;

segunda-feira, 1 de junho de 2009

DOLMANCÉ



- Qual, Eugênia, sendo a destruição uma das primeiras leis da natureza, tudo que
destrói não pode ser crime. O que tão bem sirva à natureza não a pode ofender. Aliás essa
destruição que lisonjeia o homem é uma quimera, o assassínio não é destruição; o assassino
apenas varia a forma, faz voltar à natureza elementos dos quais ela se serve para recompensar
outros seres. Aquele que mata prepara um gozo para a natureza, dando-lhe ocasião de criar;
esses materiais, a natureza os emprega incontinenti e o assassino adquire um mérito a mais aos
olhos desse agente universal. Só o nosso orgulho erigiu o assassinato em crime. Pensamos ser as
mais importantes criaturas do universo e imaginamos que destruir tão sublime criatura deve ser
um crime enorme; pensamos que a natureza pereceria se nossa espécie desaparecesse da terra; a
inteira destruição da nossa espécie, restituindo à natureza a faculdade criadora que ela dispendeu
conosco, lhe daria uma energia que lhe tiramos com a propagação da espécie. Um soberano
ambicioso pode, sem escrúpulo, destruir todos os inimigos nocivos aos seus projetos de
grandeza; leis cruéis, arbitrárias, imperiosas, podem do mesmo modo assassinar em cada século
milhões de indivíduos, e nós, fracos particulares, não poderemos sacrificar um ou alguns seres à
nossa vingança e ao nosso capricho? Nada mais bárbaro, mais ridículo. Sob o véu do mistério
devemos nos vingar dessa inépcia!



É certo que, no estado de natureza, as mulheres nascem vulgívagas, isto é, gozando das
vantagens das outras fêmeas e se entregando, como elas, e sem nenhuma exceção, a todos os
machos. Tais foram, sem nenhuma dúvida, não só primeiras leis da natureza, como as únicas
instituições dos primeiros grupos humanos. O interesse, o egoísmo e o amor degradaram estas
bases tão simples e naturais. Nós pensamos nos enriquecer ao tomarmos uma mulher e, com ela,
o dote de sua família; eis satisfeitos os primeiros sentimentos que acabo de indicar; mais
frequentemente ainda raptamos esta mulher para, em seguida, prendermo-nos a ela; eis o
segundo motivo em ação, ou, em todo caso, a injustiça.
Jamais se pode exercer um ato de posse sobre um ser livre; é tão injusto possuir exclusivamente
uma mulher como possuir escravos. Todos os homens nasceram livres, todos são iguais em
direito, não percamos nunca de vista estes princípios. Não se pode pois admitir que seja dado a
um sexo o direito de se apoderar com exclusividade do outro; nunca um desses sexos ou uma
dessas classes poderá possuir o outro arbitrariamente. Mesmo uma mulher que descobre a
pureza das leis da natureza, não poderá alegar, para justificar a recusa de alguém que a deseje, o
amor que tenha por outro. Este motivo corresponde a uma exclusão e nenhum homem pode ser
excluído do direito de possuir qualquer mulher desde que tenha ficado claro que ela pertence a
todos os homens. O ato de posse não pode se exercer senão sobre um imóvel ou um animal,
nunca sobre um indivíduo que se nos assemelhe. Todos os laços que possam prender uma
mulher a um homem serão tão injustos quanto quiméricos. Se é pois incontestável que nós
recebemos da natureza o direito de expressar nossos desejos a todas as mulheres, é evidente que
as podemos obrigar a se submeter aos nossos caprichos, se não definitivamente, pelo menos
momentaneamente². É incontestável que temos o direito de estabelecer leis que as obriguem a
ceder aos desejos de quem as cobice; sendo a violência um dos efeitos deste direito podemos
empregá-la legalmente. A natureza não provou que temos este direito dando-nos a força
necessária para submetê-las a nossos desejos?

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