terça-feira, 12 de maio de 2009
VALE DOS VÍCIOS
A voz,
- Negro! Sons! Profundos abismos para nossos pés deixarem de existir!...
- digam a mim! De uma vez..!
- sempre há um caminho, nunca há seu fim...
- e nós somos ele. O imenso corredor.
O chão,
- não preocupes tu casta, irmão. Somos entes queridos.
- Somos fruto perfeito. Eis a vida. A próspera chegada de dias melhores!
- Venha! Caia na ternura tenra da ira humana!
A voz,
- me tens como caído? Como fronte germinolenta de favores alheios?
- Sou a voz, a única voz. A nunca ouvida.
O chão,
- sou teu espaço, teu verde, teu pudor.
- Sou este que nem este este sou.
- E agora? O que recorrer nesta hora quando tudo á mim acaba levando?
.........
......
..
.
a voz,
- Levar-te-ei agora á um lugar que a si irá destruir e em ti irá ampliar.
- Seus sentidos gritam!
- Seus desejos exortam!
- O manifesto contra a!s lavagens ce!rebrais aquáticas ou quânticas ou germes ou estórias de bruxas e mag!os sa!ntos á todo! Renascer de fa!diga ás realidad!es mais ricas quando tudo exatam!ente tudo!está contra nós.(!)
O chão,
- não o entendo...
a voz,
- era de se esperar.
Vacas
Espere
Espere mais um pouco
Não cansa esperar..
Quem espera é lixo
Quem espera é ódio
Ódio nosso!
Quem prospera é vício
É vício de comer – é vício de falar
Todos vícios
Os vícios aceitos por q uem?
Pelo produto externo inválido de curta validade
Temos de queimar as casas!
Temos de impelir a destruição - a varredura!
Nosso pleito!
A fuga do zoológico!..
Patológicos seres das grutas escravas
Compõem minha existência a tanto tempo...
Por isso me esquivo do contato
Contato á toda sujeira acolhida
Nos cérebros mais variados
Digo todos!, quem pode saber..?
A fúria animal foi contida pela química!
Pela indústria do crime comercial legal
que contrabandeia meus neurônios
Com suas tv’s e comidas embaladas!!!
Sou bem primitivo (Primitivo sim, Tarzan é o caralho!)
Em questão de recolhimento para um grande salto sim, sou
Não perco fácil
Pois quero um breve genocídio
Não simplesmente corpos, como você pensa
Mas pequenas almas caricatas escolhidas para nós
Que irão ser eximiamente suprimidas.
Qual nosso destino mesmo?..?...? não me lembro sua resposta..?..?
Todos os sonhos estão destruídos, seu imundo
Você não há de querer mais nada quando se deparar com a ligeira ironia
Quando cair leve nas dores mais profundas...
Numa paródia em psicoatividades múltiplas e carnais - estritamente carnais..
Óvulos
Malhas
Líquidos
Liquefações da saliva cósmica
..SsSsSs, silêncio!..`’’`
estamos sendo vigiados..!’`’`’`
pela leve permanência na conduta..!’’`’’`’`
‘na leviandade da servidão ao sistema..!`’’`’`
‘não vê..?
Agora entendo como as abolições históricas são apenas leves carcaças de crimes nobres do passado humilhante do qual viemos. Gregos e Romanos foram o auge. O auge da espécie que, de lá pra ca, apenas estacou seus pés em um chão de concreto armado e leis de convivência zumbi. Estacas de trabalho. Estacas nos pés. Estacas de trabalho. Para trabalho. Para obrigação.
A minha é a existência, e só. Á tudo que a rodeia mediocremente tento rechaçar e, de apenas tentar, se exala, ao menos, um novo odor de progresso e fusão.
Não houve até então nada além de dominação e interesse.
Mas!, como dizem, se as vacas fossem tolas demais
fugiriam de seus pastos fartos para os asfaltos...
A decapitação
o absoluto mentiu para mim
o absolutismo me cegou durante 25 anos
o absurdolutismo tirou-me esse tempo
esta desgraça me nutriu de monóxicos de alguma coisa!
Esta bosta me educou como macacos, golfinhos e cães
Utilizou do mais tenso sentido para me manter em calma total!
Libere já sua raiva!
E saia das paredes coloridas e baratas da satisfação!
O formato
O futuro
A juventude
A média
A soma
Economicamente gerando
(progenitor barato)
Painel de execução
Armas
Unção
Tudo isso
Como esteio
Esterco
Esperto conto
Fonética
Ludibriante
Formamos um par?
Formamos um nada.
Um dito criminoso
Estive á estudar a fundo a doutrina mais exótica do tipo criminoso e constatei - o crime é o maior injustiçado disto tudo. Veja este homem. Ainda novo. Ainda quase interminável. O que acha que esperas da própria vida? Tudo tem um preço, tudo é mais caro. O mundo impôs a ele uma ACEITAÇÃO, um movimento hostil. É obrigado, pela voz da domesticação (Civilidade) á calar-se perante a miséria e simplesmente acatar o fato de ser menos possuidor de moedas no bolso, sofrendo horrendas visões de quem nisto se satisfaz.
Ele carregava na mochila três quilos. Ele caminhava até o ônibus sabendo em mente ter de passar por quatro barreiras policiais. Se fossem três seria bíblico. Mas não era. Então, ele já esta em seu assento, louco para fumar um cigarro. Eram três quilos ali. Em sua mochila de colegial barato.
Já fazem quarenta minutos de viajem. Ele sabe que cinco os separam da parada ao peito da lei. Estamos falando de três quilos – não é apenas uma goiabada de porta de escola, eram três quilos da mais pura erva maravilhosa á que tanto sonhamos deitar numa noite de bacanal a céu aberto abraçados á seios e vaginas.
Três barreiras se foram. Logo a ultima viria para tranqüilizar seu coração vicioso - louco para sentar só numa janela e derribar ao encantado mundo da separação.
O ônibus parou. As botas brilham ao sol. As fardas cheiram no silêncio de todos. Os gritos vinham de bocas processuais. Pule fora do ônibus!, delicadamente urrou o sargento. Saiu com as mãos para trás. As mãos que eram dele. E que agora já não eram mais, derepente já não eram mais. O cano da arma. O cano da arma era um dedo apontando sua nuca para um bocado de pólvora e aço. Um bocado de pólvora e aço que foi fruto da venda, fruto do mercado, fruto do trabalho e de tudo que eles apenas banem ou não banem, como querem! Apenas secreções de juízas vagabundas que tem faculdades pagas por papais criminosos astutos de gravata e sais de banhos! Suas vidas sustentadas por crimes! Criaram o crime para poder dar razão á existência de tão baixas e torpes formas de se “viver limpamente”..! onde um crime estupra um crime!
O processo foi rápido. Quinze anos de detenção monitorada. Terá agora dez mil irmãos de crime por todos os lados. Humilhações de todos os tipos e outros brindes mais. Por três quilos de erva.. A mesma erva que nasce do chão. A mesma erva que cura doentes. A mesma erva que consomem em jantares. Quinze anos de morte. Viver para que? Sorrir para onde?
Quinze anos e um dia após isto tudo se passar, ele estava lá. Em sua janela só. Fumando uma erva e tentando se responder - por que o separaram tanto tempo de um breve instante que, inevitavelmente, viria a ser?
Dejetos humanos
O que são dejetos humanos?
Nós
Nós somos os dejetos dos dejetos
Lavagem intra-cerebral
Uma Condição
Convictos
Odeio os convictos
Prefiro nunca saber o próximo
Procuro sempre arriscar o seguinte
Alguém aqui liga para nós?
O que é de nós mesmos, apenas
Alguém aqui acredita em caridade?
Quem caridade pratica caridade quer para si.
São algumas cabeças despejando palavras, nuvens pensantes
E uma ali á escutar
Sem nada pronunciar
Por que?
Por que não discute
Serve
...ignóbil
Descobri então
Uma eternidade de poder
Uma eternidade de doença
Esplendor da vida
Vazio completo
- eles tentam disfarçar, mas não vai adiantar –
O corpo é a potência. Tudo dele é seu bem. Único. o corpo sólido. Que se liqüefaz vivo, para adentrar num mundo mais estreito e pesado. Só os que não temem á dor o percebem. O corpo como manifestação. Aparição que se desloca. Os que o temem, o penalizam. Vendem-no. O que mais..?
- a vitrine extensa apresenta suas mais variadas formas de consumo –
sexo
trancafiado em valores
corpos
comprados ao atacado
crianças
mais que futuros colaboradores
futuras engrenagens bulinadas no útero
Coma
O painel central de todo único Comando dilacerado em nossas turvas almas penosas e satisfeitas de tal fardo, explanadas ao máximo, quando em qualquer esquina se encontra a lei. Ali não há.
A fala cala um instante que para, e para , para logo recomeçar, e parar..
Mais um triste começo. Mas todos nascemos feios,
Odeio os sãos,
Os vãos,
As derrotas fáceis.
Na inconsciência se perde do dito real e,... sabe-se lá o que acontece. Em estado catatônico, em estado fulminante de êxtase, sabe-se lá!
Logo depois se esquece, pois lembranças podem ferir.
Mas o corpo esta lá, imóvel, e vivo! Esta a aguardar – mesmo que nunca saiba – esta lá. Ele existe por si só, e a consciência, é só mais um truque deste para continuar existindo, e se expandindo.
Acreditamos domar, acreditamos aceitar,.. - tolas cristalinas mentiras que se nutrem de mente! O remédio que lhe mata!
Acabo de vir de um pequeno coma. Queriam até que eu comece alguém. Literalmente libidinosamente falando. Era um estado de inércia. Uma peranbulação. Uma vago existir satisfatório de limites sexuais. Apenas uma caça noturna á alguma sensação de estremecimento da alma líbida.
Mentiras são ditas. Nobres comas. Comas queridos.
Nós que somos a favor da morte da verdade, e de qualquer mentira verdadeira, nos esquivamos com navalhas cortantes pelas vestes a fora. O manicômio que se esconde neste peito e apenas emerge á percepção predominante. A grande criação da vida.
A perca da consciência mostra a independência quase total das pequenas multiplicidades de dualidades unitárias a sobrevoar o ar nesta atmosfera de água e terra.
Somos os pequenos vermes da respiração. Somos os micróbios descontrolados da pele sangrada. Mergulhamos para a extinção como formigas em açucares de mortos vivos.
Tudo é o grande coma. Liberto e aberto por pequenos comas, respirações importantes, status, veículos auto-sexuais, papéis de bolso, trips, piranhas comerciais, advogadas do sexo, vagabundas padrão, vagabas baixas e perfumadas, uma infinidade mais de besteiras..
Esta talvez seja apenas a respiração de um infinito orgânico, á uma extremidade fora de alcance em tudo que possa ser eterno – exceto nós.
Não coma da sujeira. Não faça disso uma bíblia. Apenas negue tudo. Negue tudo que puder. Porque as máximas da felicidade ilusória te alcançam e lhe matam afogado.
Negue seu princípio, entre no delírio passageiro..
Saiba que o nada pari o todo e o todo trepa com o nada. Nossas madrugadas já foram mais selvagens, agora o que sobra é a própria sobra de tudo - o inacabado sempre. Nosso coma.
Estuprativo
Ousei regressar ao nunca acontecido. Descobri-me primitivo nesta hora. Ente comum da massa esférica. O mundo é esquecimento. A fuga eterna. Eis sua morte. Um porte, um corte. É a mesma porcaria de antes. A mesma mentira do amanha. Não pertenço ás palavras. Mas pertenço ao erro. Sou o filho do erro. E agora, saio do exílio. Para enfim respirar o ar nunca impuro.
Quando fui preso ainda guardava traços de comportamento normal. Tinha uma mulher, e ela não me tinha. Perdi-a numa aposta. Agora,... espero que esqueça. Tinha dinheiro, um meio, uma opção. Um novo deus, um novo adeus. Vibrador para homens e mulheres, filhos e crianças! A grande festa pornográfica! Abri minha verdadeira janela em um dia feliz e vi! Toda essa insânia!... resolvi entrar. É pra ser putaria, façamos uma justa!
Enlacei uma garota numa destas noite. Fiz-a sentir o que todas as tvs e acessos a Internet queriam enfim lhe mostrar. E então, que vocês acham? Fui logo convidado á bofetadas a me apresentar ao covil dos cães rejeitados.
Horrores foram passados e aguados como as luvas dos olhos mais livres. Uma penumbra inacabável que insiste em perambular as esquinas de meus sonhos.
Muitos anos. Uma fuga. Como disse, uma grande e inoculável fuga. Um furar da bolha de gás hélio dos infernos para um oxigênio expansível e viciado em narizes puros. Puros demais em meio a coca.
Hoje. Hoje sou um homem livre, um homem que não conhece a palavra liberdade, que desconhece a nobreza gentil dos empapados da porcaria vital! Sou novaMENTE um primitivo. Com o auxilio de vocês consegui superar as expectativas, já que nada se via nesse deserto. Agora, esgueirar como uma fera injusta em um mar de dor e sangue onde se faz deus ou se faz merda. Esta sim, a sina desejada. Escondida numa roda de cobras instantâneas. Que possuem os atributos dos antigos e arcaicos anarquistas da alma. Como no belo epitáfio de Chuck – Ele não era nada para o mundo, mas era o mundo para nós – envaideço até o caralho!
Para matar de vez as antigas doenças humanas. As mesmas lepras do assentamento. Uma caracterização do homo sapiens versos suíno vaidoso.
O homem se tornou um porco. Um porco que espuma economia e come cardápio de mortes por inanição. Ele se fez invalido, para escravizar vidas á seu serviço.
Vamos acabar com tudo?
Não espere mais.
Vamos acabar com a esfera?
Não espere mais.
Vamos nos livrar.
Do que?
Antes pecado agora pobreza?
Classes
Classes altas
Baixas
Médias
Semi-médias
Vadias
Muitas das vezes que fiquei só após passar quase trinta anos em regime fechado, foi perdurar neste quarto atrás de razões. Fantasmas de razões. Dissecações suaves da alma.
Isto que procuro. Um destino que me afaste cada vez mais de deus e seus alicerces. Do dinheiro e de seus zumbis seguidores.
- Quem aqui ainda acha que Jesus é o grande senhor!?
- Sim!!!
- Sim? Quem é o louco? O grande senhor é o dinheiro, e seu santo protetor o crédito. As maiores igrejas contemporâneas são ilustremente chamadas : Banco. O cara mais conhecido do mundo é o dinheiro! Até os macacos conhecem dinheiro...
A melhor maneira de fazer amigos é vendo-os inimigos. Guardamos segredos mas não guardamos movimentos.
Banco
Entrei ás onze da manha. Estava um dia morno. Chato como todos os outros. A fila era imensa. Os caixas eram vários. Os funcionários, mínimos.. esperei.
Esperei.
Estou esperando,
ainda hoje em algum lugar da minha alma ainda espero na fila.
As pessoas impacientes exalam um cheiro, exalam um cheiro de moeda. Estou ali para pagar uma conta mas me sinto enojado. Tudo ali é limpo, tudo ali é perfeição besta. Uma limpeza de modos e educação presbítera.
Todos os três, de quatro caixas, estavam fechados. Apenas um auxiliava a grande multidão em indiana para depositar ali sua fé chamada dinheiro. Naquele templo. Naquele lugar que se te dissessem, “Tome! Tome este lugar, ele é todo seu!”, você choraria de jubilo mais que uma visita divina anunciando santificação.
Aquele lugar é nefasto.
Este grande monstro já havia roubado quarenta e cinco minutos de minha existência. Eu esperava. Derepente me ative á um momento não percebido. Havia uma planta em um vaso rústico bem ao canto, uma planta única, não haviam outras.
Bem despercebida por todos.
Estava morta aos olhos humanos naquele Banco.
Mas era a única coisa viva ali dentro...
Logo após pagar a minha maldita conta, ainda disse “obrigado” á caixonete antes de sair.
Deduzi
Banco, igreja universal do reino financeiro.
Ps: queimemos todos os bancos.
Ectopasmático
O carro bateu. Tudo que pude ouvir foi o estampido surdo dos ouvidos avisando que nada mais resta. O fim chegou. Mas surpreendo sua proposta com o que tenho a dizer. Nada temo da morte, basta ela querer.
Por isso então estou ainda consciente. Em algum lugar do espaço. Do tempo. Nem sei mais se eles ainda existem aqui. Eterna escuridão – todos tem medo. Criam estórias, mitos, sapiências. Contam tipos, frases, murmúrios tristes. Uma melancolia aguada, um acervo letal de inANIções cerebrais. Ainda estou consciente.
Aqui nada mais resta. Era verdade. O nada voltou para cobrar a sentença por existirmos.
Isto é a morte. A cobrança.
Nos é dado por um limite louco uma falta total de limites. E o que fazemos? Esperamos outra vida.
Vício humano.
Escolhemos as melhores maneiras e de forma alguma entendemos - as vezes nem se percebe – algum tipo de porque. Basta vir para estar. Apenas estar. Não ser. Viva o não-ser. Viva o mal.
Não quero ser uma planta que se rega e é feliz. Não quero ser um peixe no aquário cristão capitalista. Dane-se o dinheiro. Animais instintos impressos em armas de sua própria extinção. Perfeitos moralistas do sexo. Agora daqui vejo! Só agora. Tarde demais..
O inevitável aconteceu. Morri.
Dentro em breve devo apagar e nada mais restará de mim.
Nem sei por que ainda penso, se sei que estou morto.
Mas,.. estava morto á tempos pois, se pensa-se bem, dali á mil anos já estaria.
Agora estou alivi..
Primavera hostil
Estava eu a destruir novas flores nascidas recentes, belas e desejadas pelas abelhas, transar com as abelhas, transar com o vento, gozar seu pólen,... que perfeito... perfeito para meus pés gigantes e maus! Matei-as todas. Estava puto da vida. Acabara de descobrir que todo o passado era mentira. Que tudo que era alicerce fiel era agora ruína cruel. Cedo ou tarde entenderão. O principio é o fim. Compostos de várias notas. De várias duvidas. De várias curiosidades. Nos privaram dela. Desviaram o olhar. Nos tornaram vesgos.
No portão de minha casa crianças brincam sorridentes. Gritam e pulam. Jogam bola. São felizes! .............mas algo me diz que quem esta vivo esta morto. E que dentro em breve seriam os novos bonecos dos senhores do mundo. Sai e nocauteei-as. Fiz tudo que nenhum bom mandamento civil diria.
Mal samaritano.
Porrada. Chute. Soco.
Agora.
Em poucos instantes. Eram sorridentes e felizes.
Agora.
Sangradas e mudas... que tempo estranho...
A polícia esta chegando.
Cães de guarda do Estado Conservatório.
Estarei preso agora.
Estarei privado por mãos alheias. Irei correr?
Pra que, se estou com a arma sob o queixo...
Por um vicio a mais
Ele estava completamentre viciado em drogas pesadas. Ele era o nariz mais rápido, o melhor bolador, o insaciável dos chás, de língua para fora sempre quando estava frente ao ácido. Tudo. Tudo era permitido.
Então deus disse á ele, tome mais. E o dinheiro correu entre seus dedos sem culpa. Mas nada era preciso. Nada era recomendado. Tudo foi permitido. Deus é rico. Seu dinheiro extrapola estações. Nós somos pobres. Pobres e ignorantes. Recebemos todos os pequenos objetos e mundos de ilusão satisfatória – como comer uma boa feijoada e cair no sofá – estão fartos!
As cores, as luzes, as telenovelas diárias nas calçadas e departamentos institucionais do oficio sagrado: o lixo TRABALHO.
Por um vicio a mais ele quis. Mais um entre tantos. Era assim o menos viciado de todos. Menos até que uma velha senhora que se atém á vida entre jóias, luxo e ostentação – pois na selva seria galinha – ou garotas e garotos feitos anjos para a industria, feitos manequins, para a usurpação geral da nação!
Ele era sincero. Pelo fim galgou inícios. Pelo sim negou exílios. Não foi fácil, foi mortal.
Hoje, ele mora no 82.
No jazido 82 feito para drogados e prostitutas.
Ele morre bem.
.
-mike cost-
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