quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A ARTE DA GIGOLOZAGEM

A ARTE DA GIGOLOZAGEM
Por: Jean Pierre Malaguccio

Introdução breve à Gigolozagem Mecum
Consiste em ter créditos corruptos e persuasivos de todo grau e estação; revolta perante conceitos morais e melancólicos; usufrui do fruto alheio em beneficio extremamente próprio e é constantemente rejeitado pelas convenções de uso solidário. O GIGOLO se enquadra na categoria mais suprema de egoísmo próprio; sob uma onda louca de drogas alucinógenas, corrompe qualquer um a libertinagem. O espírito GIGOLO não tem limites, ele vive por viver. Ele precisa da inocência alheia para ser completo. Muitos de nossos grandes Senhores da atual comédia se elevam sobre o grande orvalho da gigolozagem mas, com um pequeno detalhe: para eles a Gigolozagem é um crime! Uma corrupta ação! Algo a banir. Enquanto nós, gigolos de instinto procurando por demais o anonimato entre as vielas sedentas por dinheiro, o gigolo sem dinheiro, o gigolo por natureza - HAHAHAHA - somos diariamente hostilizados pela moral mercantil do homem adormecido-civilizado; e este gigolo venceu o Estado, pelo menos em seu profundo EU. O ideal inato de Gigolo moral. Mas o Estado não pode ser vencido, literalmente diagnosticando. Por isso continua a procura de um lugar cada vez mais alto para se sentar. Sendo assim nós, Gigolos clássicos, vítreos, inocentes perante sua própria natureza, devemos e engendraremos, com toda volúpia insana, venenos poderosos contra os que utilizam de nossa “classe”, de nossa protuberância insípida, de toda nossa GIGOLOZAGEM MECUM! para fins cretinos e ignóbeis, monetários e sócio-cristãos, tais quais vemos a todo instante ante cenas e esquinas esfumaçadas da vida pela corja hipócrita que carrega transcrito nas costas de seus atos nosso profano codinome.
Amém.

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